No local onde se ergue o Castelo de Pinhel, desde a época pré-romana existia um recinto fortificado. Esta área assumiu com D. Afonso Henriques um papel de destaque na reconquista cristã, teor esse que volta a ser sublinhado com D. Sancho I em 1189 com a atribuição de carta foral a Pinhel e subsequente construção do castelo.
A estruturação deste complexo fortificado tem ainda continuidade durante o reinado de D. Afonso II, sendo também reconstruído e alargado sob a égide de D. Dinis. De facto, entre a baliza cronológica que medeia o último quartel do século XII e o primeiro quartel do século XIII, seis torres de planta quadrada são construídas (e posteriormente consolidadas quando da confirmação de foral em 1510 com D. Manuel), às quais correspondem seis entradas - rematadas com arcos a pleno centro e quebrado -, a saber: Porta da Vila, de Santiago, de Marrocos, de São João, de Alvacar e de Marialva.
Durante o reinado de D. Dinis reestruturou-se ainda a muralha envolvente e, no contexto da Restauração de 1640, o castelo irá também sofrer novas intervenções no sentido de melhorar o seu papel defensivo. A construção, de planta oval, denuncia um estilo que segue um formulário manuelino, corroborado na janela mainelada e na janela de lintel recto, que rasgam, no recinto da cidadela, as duas torres com matacães que ainda subsistem, uma das quais a Torre de Menagem.
Em Agosto de 1999, foram iniciadas obras de revitalização sob a orientação do IPPAR, tendo-se registrado problemas de infiltrações de águas pluviais nas torres em 2002. Com a solução do problema, o castelo recebeu, em 2005, o primeiro miradouro virtual da Europa, com projecto e implantação a cargo da empresa de tecnologias YDreams, ao custo de 100 mil Euros.
Fontes: IPPAR e WIKIPEDIA
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