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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Castelo Velho de Colares (Ruínas) – Sintra - Lisboa

 

Castelo Velho de Colares

Localização

Lisboa, Sintra, Colares

Acesso

Largo D. Nuno Álvares Pereira, nº 3; o acesso faz-se através do largo onde se ergue o Pelourinho da Vila de Colares.

Descrição

De planta rectangular, apresenta volumetria paralelepipédica e cobertura efectuada por terraço. Com acesso pelo lado O., através do interior da estrutura, de planta rectagular com cobertura abobadada, e de 2 pisos com pavimento em terra batida, articulados por meio de rampa com degraus, dado o seu desnivelamento - acentuados pela presença, do lado S., de janela de peito com capialço articulada com conversadeiras, ao nível do solo do 1º piso - acede-se ao alçado E. através de arco abatido de cantaria: este apresenta-se ritmado a N. por 2 amplos vãos inscritos em arcos de volta perfeita de alvenaria mista e nos respectivos muros de topo, emolduramentos simples de cantaria correspondentes a antigas janelas de peito rectangulares, entretanto entaipadas. Do lado S., adossado à estrutura, grande tanque de planta quadrada. O corpo é superiormente rematado por cobertura em terraço - com lagedo dev cantaria, delimitada por parapeito com conversadeiras - ao qual se acede através de lanço recto de escadas contíguo ao lado O..

Época Construção

Séc. 12 (conjectural)

Cronologia

Séc. 12 (?) - construção do castelo, tendo por objectivo a defesa da vila de Colares; séc.16, último quartel - no reinado de D. Sebastião, o Senado da Câmara de Colares, instala no castelo as suas diversas repartições; c. 1620 - D. Dinis de Melo e Castro, descendente dos Condes de Monsanto, natural de Colares, sucessivamente bispo de Leiria (1627), de Viseu (1636 ) e da Guarda (1638 ), obtém da Câmara de Colares o domínio do arruinado castelo da Vila e aí edifica uma villa ao gosto italianizante, com jardins povoados por estatuária e decorações a fresco, etc; 1623 - o investimento de recursos de D. Dinis de Melo e Castro na região, traduz-se na fundação da igreja da Misericórdia de Colares, na proximidade da sua propriedade; 1628 - D.Dinis de Melo e Castro procede à nomeação de Matias Cristovão como seu procurador para o que dissesse respeito ao património de Colares, enquanto tivesse de permanecer nos seus bispados; 1639 - falecimento de D. Dinis de Melo e Castro, em Lisboa; 1690 - data do corpo abobadado com terraço, o que parece atestar a continuação das obras pelos herdeiros de D. Dinis; c. 1906 - o castelo, villa e quinta anexa eram propriedade do 2º visconde de Monserrate, Sir Frederico Lucas Cook (1844 - 1920 )

Tipologia

Arquitectura militar. Castelo de estrutura rectangular com muros e cobertura em alvenaria mista rasgada de um dos lados por amplos vãos inscritos em arcos de volta perfeita e em arco abatido que articula, no extremo oposto, com tanque quadrilátero.

Características Particulares

As sobrevivências do antigo castelo e villa é na actualidade uma pequena propriedade agrícola, ou seja, o que resta do(s) edifício(s) encontra-se num contexto imediato rural.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira.

 

Autor e Data : Teresa Vale, Maria Ferreira e Sandra Costa 2000 / IHRU: DGEMN/DSID
Informação mais completa em: monumentos.pt

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