tag:blogger.com,1999:blog-5506180913275564372024-02-20T10:39:33.406+00:00CASTELOS DE PORTUGALHISTÓRIA DAS FORTIFICAÇÕES DE PORTUGALPoemas & Poetashttp://www.blogger.com/profile/08584894607083971312noreply@blogger.comBlogger216125tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-39474709348975948712009-04-27T18:14:00.001+01:002009-04-27T18:14:06.730+01:00Castelo de Sesimbra<p> </p> <p align="justify"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Castelo_de_Sesimbra_-_vista_exterior.JPG" target="_blank"><img title="Castelo de Sesimbra" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="570" alt="Castelo de Sesimbra" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SfXnwDpTRHI/AAAAAAAAHzM/rcB50zVZVbM/Castelo%20de%20Sesimbra%5B6%5D.jpg?imgmax=800" width="760" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>O Castelo, a mais antiga fortaleza de Sesimbra, está implantado no topo de um morro a norte da Vila, dominando toda a baía. Esta notável obra militar dos Sarracenos, não disponibilizou até hoje nenhum artefacto que a permitisse datar a época da se sua edificação, só foram encontrados, neste morro alguns materiais pré-históricos e proto-históricos indicando a existência de ocupação anterior do mesmo.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Foi conquistado aos Mouros em 21 de Fevereiro de 1165, por D. Afonso Henriques e abandonado em Junho de 1189, devido á investida do Califado Almoada do Mirambolim Iacube então rei de Sevilha, que reconquistou Alcácer do Sal e prosseguindo até Sesimbra atacou o Castelo destruindo toda a sua estrutura defensiva até aos alicerces. Só em 1200 foi possível ocorrer a tomada definitiva de Sesimbra, no reinado de D. Sancho I, com a ajuda militar dos Cruzados Francos. O Monarca ordenou então a reconstrução desta praça forte, tendo-se destacado os amigos de D. Guilherme de Flandres, que se ofereceram para povoar e defender esta importante zona do litoral. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O novo Castelo delimitado pela antiga Alcáçova foi construído de acordo com as recentes técnicas militares do Gótico, tendo por ex-libris a torre de menagem ligada á muralha que passou a envolver a vila de então, tendo D. Sancho I atribuído o 1º Foral de Sesimbra em Agosto de 1201, confirmado em 1218 por D. Afonso II. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Em 1236, D. Sancho II, como forma de recompensa à Ordem de Santiago, pelos serviços prestados nas querelas da reconquista do território, fez doação da Vila e do Castelo à Ordem de Santiago .</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No reinado de D. Dinis em 1323, este ordena novas obras de restauro, erguendo também o torreão a poente e conferindo á vila vários privilégios e demarcando-lhes largos limites concelhios. Mais tarde já no reinado de D. Fernando, a fortificação sofre de novo danos terríveis, provocados pela armada Castelhana fundeada no Tejo, fazendo o cerco a Lisboa e pilhando e destruindo os arredores. No relatório da  "visitação" efectuada em 1516 por D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, é notório o estado de degradação do Castelo, o que levou a nova intervenção para restauro do mesmo em 1570.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Entre 1640/48 no período da Restauração, D. João IV incumbiu o eng. real João de Cosmander de reconstruir o Castelo, tendo este acrescentado revelins em locais estratégicos. Posteriormente em 1721 efectua-se o restauro da Igreja de Santa Maria do Castelo, que fora edificada por D. Afonso Henriques. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O terrível Terramoto de 1755, arrasa Lisboa e arredores e o velho castelo quase sucumbe á sua fúria devastadora, tendo ficado com danos que o tempo se encarregou de os tornar quase irrecuperáveis. Em 1934/44 a Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais efectua as obras de restauro e recuperação do monumento dando-lhe a feição que actualmente conhecemos.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Dessas obras destacamos: </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>DGEMN: 1933 / 1945 - apeamento e reconstrução de extensos panos de muralha, adarves e merlões; reconstrução da torre do ângulo NO. e das torres que flanqueiam as portas do castelo; demolição de paredes no interior do castelo e rebaixamento do pavimento da praça de armas; desobstrução da cisterna da alcáçova; rebaixamento do terreno exterior ao castelo, junto à porta principal; reintegração das portas; reconstrução dos baluartes triangulares; reconstrução das condutas de águas pluviais para as cisternas do castelo; 1983 - reconstrução da escada de acesso ao adarve, com sapatas em betão ciclópico; apeamento e reconstrução de merlões.</em></font></p> <blockquote> <blockquote> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em></em></font></p> </blockquote> </blockquote> </blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>Em 1998 é a vez da Câmara municipal de Sesimbra intervir por forma a alindar e aumentar o clima de segurança do Castelo.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Dessas obras destacamos: </em></font></p> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>Câmara Municipal de Sesimbra: 1998 - colocação de gradeamentos, portas de madeira em todos os vãos de acesso ao interior do Castelo; recuperação das casas de apoio (ao lado da Igreja).</em></font></p> </blockquote> <blockquote> <blockquote> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em></em></font></p> </blockquote> </blockquote> </blockquote> <ul> <li> <div align="justify"><font size="3"><em><b>Descrição : </b>Planta irregular, alongada no sentido NE. / SO.</em></font></div> </li> </ul> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SfXnzn5grAI/AAAAAAAAHzQ/6T9jW9_92IY/s1600-h/Castelo%20de%20Sesimbra%20-%20Planta%5B4%5D.jpg"><font color="#000033" size="3"><em><img title="Castelo de Sesimbra - Planta" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="227" alt="Castelo de Sesimbra - Planta" src="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SfXn3D5Kw1I/AAAAAAAAHzU/d5kZ1byEPSw/Castelo%20de%20Sesimbra%20-%20Planta_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="550" border="0" /></em></font></a><font size="3"><em> </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No topo N. a Alcáçova de planta poligonal, reforçada por 2 torres rectangulares, a do N. de maiores dimensões, a torre de menagem porta de acesso entre 2 cubelos quadrangulares; no topo S. uma torre vigia de planta rectangular. O pano da muralha, vertical, rematado por merlões quadrangulares, rasgados por seteiras, com adarve envolvente, é reforçada do lado N. por um cubelo semicircular; 4 baluartes triangulares de forte jorramento encostam-se ao pano da muralha, 2 a N.; 2 a S.; 2 portas rasgam o circuito, uma a NE., a Porta do Sol, entre cubelos prismáticos, com vestígios de uma barbacã defensiva, outra a NO., a Porta da Azóia, rasgada a seguir a uma reentrância da muralha e reforçada por cubelo prismático, antecedida por barbacã com porta em arco redondo. A torre de menagem da Alcáçova e a torre vigia têm 2 pisos, sendo o 1º em abóbada de cruzaria de ogivas sobre colunas com capitéis fitomórficos (torre de menagem) e em madeira (torre vigia). No interior da Alcáçova uma cisterna, outras duas dentro do recinto no qual se localiza a Igreja de Santa Maria.</em></font></p> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em></em></font></p> </blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em><b>Bibliografia : </b>O Castelo de Sesimbra, Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nº 34 / 35, Lisboa, 1943 - 1944; MOREIRA, Cor. Bastos, O Castelo de Sesimbra, Jornal do Exército, Outubro, 1966; CALLIXTO, Carlos, As fortificações marítimas da praça de Sesimbra, O Dia, 17 Agosto 1979; SERRÃO, Eduardo da Cunha e SERRÃO, Vítor, Sesimbra Monumental e Artística, Sesimbra, 1986; MECO, José, O azulejo em Portugal, Lisboa, 1987.</em></font></p> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>Transcrição da página da - DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS</em></font></p> </blockquote> <p align="right"><a href="http://www.sesimbra.com/patrimonio/castelo.html" target="_blank">Fonte: Sesimbra.com</a></p> <p align="left"><font face="Vrinda" size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70544" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Castelo de Sesimbra (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a> </li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Sesimbra" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Castelo de Sesimbra (pt.wikipédia)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.sesimbra.com/patrimonio/castelo.html" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Castelo de Sesimbra (sesimbra.com)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=14108&distritoid=15" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Castelo de Sesimbra (Guia da Cidade)</em></font></a> </li> <li> <p align="left"><a href="http://www.azeitao.net/Sebastiao/castelo_de_sesimbra.htm" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Castelo de Sesimbra (azeitão.net)</em></font></a> </p> </li> <p align="left"> </p> <p align="left"> </p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=14108&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-68993826741404141992009-04-24T12:16:00.001+01:002009-04-24T12:16:03.650+01:00Castelo de Santiago do Cacém<p> <a href="http://www.leme.pt/imagens/portugal/santiago-do-cacem/castelo/0001.html" target="_blank"><img title="Castelo de Santiago do Cacém " style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="542" alt="Castelo de Santiago do Cacém " src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SfGfcdgE-WI/AAAAAAAAHzI/X-ac4WE64QU/Castelo%20de%20Santiago%20do%20Cac%C3%A9m%20-%20www.leme.pt%5B18%5D.jpg?imgmax=800" width="719" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>As escavações realizadas no território correspondente na actualidade ao concelho de Santiago do Cacém revelam as remotas origens dos vestígios de ocupação humana na região, desde o Paleolítico, passando pelo Neolítico, até ao período da conquista romana, ao qual remontam as ruínas de Miróbriga, numa comprovação da adequação dos seus terrenos à prática agro-pecuária. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O antigo povoado de Santiago do Cacém terá, então, entrado num longo processo de declínio, por volta do século IV d. C., até à chegada dos mouros, em 712. Passou a ser, então, conhecido por Cacém, denominação eventualmente atribuída a partir do nome do seu governador árabe, Kassen, ainda que uma lenda local a atribua a nobre aportada do Mediterrâneo oriental que, após matar Kassen e conquistar o castelo no dia de Sant'Iago, o baptizou de Sant'Iago de Kassen. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Independentemente destas considerações, os mouros ergueram um castelo na povoação tomada pelos Templários em 1157, para ser perdida em 1185 e recuperada, logo no ano seguinte, pela Ordem de Santiago da Espada (ou dos Espatários), que a receberam por doação régia, formando-se, assim, a designação pela qual passou a ser conhecida: Santiago do Cacém. O que não obstou a que fosse tomada pelo Califado almóada em 1191, até que, em 1217, passou, em definitivo, para a posse dos cristãos, reafirmando D. Afonso II (1185-1223) a doação efectuada por seu pai à Ordem dos Espatários (vide supra). </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Mais de um século depois, o castelo, propriamente dito, encontrava-se na posse da princesa D. Vetácia, próxima da Rainha Santa Isabel, regressando à Ordem com a morte da proprietária, até que Filipe II (1578-1621) o doou aos Duques de Aveiro, em 1594, transferindo-se para a Coroa em 1759, numa altura em que se encontrava já bastante danificado. Uma situação agravada pela destruição parcial do muralhado provocada pela construção da igreja Matriz, no século XIII, assim como pela utilização do seu recinto interno como cemitério da Vila, a partir do século XIX. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Implantado no topo de um morro, sobranceiro à povoação e de modo destacado na ampla planície, este exemplar da castelologia portuguesa desenvolve-se num paralelogramo de 190 metros de comprimento, exibindo dez torres e cubelos rasgados por seteiras e caminho de ronda, assim como a barbacã, conservada ainda na sua quase totalidade ("Santiago do Cacém", p. 506), características que lhe valeram, a par das "memórias" que encerra e simboliza, a sua inclusão no primeiro documento português de classificação de estruturas antigas como "monumentos nacionais", publicado em 1910.</em></font> </p> <br /> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70441" target="_blank">Texto: [AMartins] / IPPAR</a></p> <p> </p> <p><em><strong>Outras Ligações:</strong></em></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></a> </li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></a> </li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70441" target="_blank"><em>Castelo de Santiago do Cacém (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></a> </li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Santiago_do_Cac%C3%A9m" target="_blank"><em>Castelo de Santiago do Cacém (pt.wikipédia)</em></a> </li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13979&distritoid=15" target="_blank"><em>Castelo de Santiago do Cacém (Guia da Cidade)</em></a> </li> <li><a href="http://www.leme.pt/imagens/portugal/santiago-do-cacem/castelo/0001.html" target="_blank"><em>Castelo de Santiago do Cacém (O Leme)</em></a> </li> <li> <p align="left"><a href="http://sotaodaines.chrome.pt/sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/histor43.html" target="_blank"><em>Lenda da Fundação do Castelo </em></a></p> </li> <p> <embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13979&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-41850348768302460402009-04-23T00:06:00.001+01:002009-04-23T00:06:50.959+01:00Castelo de Palmela - Setúbal<p align="justify"><font size="3"><em> <a href="http://www.tintazul.com.pt/castelos/stb/plm/palmela-entrada.jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Palmela - Foto Jorge Cascalho" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="399" alt="Castelo de Palmela - Foto Jorge Cascalho" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Se-jCfD8XFI/AAAAAAAAHzE/359oOGRnVCg/Castelo%20de%20Palmela%20-%20Foto%20Jorge%20Cascalho%5B15%5D.jpg?imgmax=800" width="587" border="0" /></a> </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O conhecimento que, na actualidade, possuímos a respeito do castelo de Palmela (graças a quase década e meia de intervenções arqueológicas) é muito diferente do que há alguns anos fazia história. Sede da Ordem de Santiago na Baixa Idade Média, e ponto fundamental na história militar do reino de Portugal, sabe-se, hoje, que a sua relevância no contexto regional é bem mais antiga, recuando ao período romano. A partir desse momento fundacional, testemunhado por espólio cerâmico, não mais parece ter havido interrupção de povoamento. No período visigótico, voltamos a encontrar elementos cerâmicos de transição (com paralelos em outros pontos da península) e dois capitéis que, apesar de resgatados em contextos islâmicos dos séculos IX-X, é de admitir que possam pertencer aos séculos de domínio visigótico ou, em alternativa, a comunidades moçárabes, facto que, a confirmar-se, viria trazer novos dados sobre a permanência cristã no local até cronologias muito tardias, eventualmente em ligação com o próprio poder emiral.</em></font></p> <font size="3"> <p align="justify"> <br /><em>A época islâmica encontra-se, hoje, sobejamente documentada. Nas chamadas galerias (sector nascente), apesar das escassas dimensões das salas, foi possível confirmar "uma intensa continuidade ocupacional do sítio durante todo o período da presença islâmica", reveladora de múltiplas remodelações num espaço habitacional ligado à muralha Norte do recinto. Os testemunhos mais antigos pertencem aos séculos VIII/IX, o que demonstra a importância do castelo logo na primeira fase de domínio islâmico na península.</em></p> <p align="justify"> <br /><em>Apesar do imenso espólio cerâmico resgatado, e de outros materiais provenientes de construções, a evolução do espaço fortificado é ainda motivo de debate. De acordo com as conclusões de Isabel Cristina Fernandes, que temos vindo a seguir, a primitiva estrutura militar islâmica situava-se na secção nascente do actual castelo, adaptando-se às condicionantes do terreno e desenvolvendo-se em planta rectangular ligeiramente em semi-círculo, tendo o acesso pelo lado ocidental. Numa segunda fase, que se pode considerar entre os séculos X e XII, o espaço fortificado ampliou-se extraordinariamente, passando a abranger o núcleo central e ocidental do actual castelo. Datará desse período a construção do poço-cisterna (posteriormente integrado na igreja de Santa Maria), e da porta em cotovelo do lado Norte, ainda hoje a entrada principal no recinto.</em></p> <p align="justify"> <br /><em>Em 1147, Palmela passou a ser controlada pelas forças cristãs. No entanto, até à conquista definitiva de Alcácer do Sal, já no século XIII, a região (e em particular o curso do rio Sado) esteve sujeita aos ataques islâmicos. Alguns estratos arqueológicos do século XII revelam níveis de destruição que "deverão corresponder ao (...) arrasamento do castelo por Ya'qub al-Mansur em 1191. Em 1186, o castelo havia sido doado à Ordem de Santiago, que terá sido o primeiro estabelecimento dos freires, antes de estabelecerem sede em Santos-o-Velho, na cidade de Lisboa.</em></p> <p align="justify"> <br /><em>Ao longo da Baixa Idade Média, o conjunto teve várias obras, entre as quais se contam a reconstrução / reformulação santiaguista (provavelmente na viragem para o século XIII), em que se incluirão algumas torres. </em></p> <p align="justify"><em>Posteriormente, provavelmente em época dionisina, ter-se-á construído a torre de menagem, vincadamente gótica e protegendo a entrada principal no reduto. No século XV, a instalação definitiva da Ordem em Palmela motivou grandes obras, em particular no sector ocidental, onde se construíram a Igreja de Santiago e o convento. Este último espaço, foi transformado, na década de 70 do século XX, em pousada e mais recentemente, ao abrigo do projecto de animação e dinamização do castelo de Palmela, iniciaram-se as escavações arqueológicas e transformaram-se alguns espaços em salas museológicas e áreas de serviço e de comércio.</em></p> <p><em></em></p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70171"><font size="2"><em>Texto: PAF / IPPAR</em></font></a></p> <font color="#e0ad12" size="2"><em> </em></font></font> <p><em><font size="3"><strong>Outras Ligações:</strong></font></em></p> <ul> <li><em><font size="3"><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank">Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</a></font></em> </li> <li><em><font size="3"><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank">Instituto Português de Arqueologia</a></font></em> </li> <li><em><font size="3"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70171" target="_blank">Castelo de Palmela (Pesquisa de Património / IPPAR)</a></font></em> </li> <li><em><font size="3"><a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Castelo+de+Palmela&=uselang=pt" target="_blank">Castelo de Palmela - (Fotos wikimédia)</a></font></em><em><font size="3"></font></em> </li> <li><em><font size="3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Palmela" target="_blank">Castelo de Palmela – pt.wikipédia</a></font></em> </li> <li><em><font size="3"><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13983&distritoid=15" target="_blank">Castelo de Palmela – Guia da Cidade</a></font></em> </li> </ul> <p><em><font size="3"></font></em></p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13983&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-53877752847691770712009-04-22T12:36:00.001+01:002009-04-22T12:36:58.498+01:00Castelo de Coruche - Setúbal<p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>O Castelo, arrasado pelos mouros em 1180, do qual não existe o menor vestígio. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No local da fortaleza foi erguida a ermida de Nossa Senhora do Castelo e no seu adro o grande miradouro da vila oferece um magnífico panorama dela própria, do rio e da campina do vale do Sorraia.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O belveder é unanimemente considerado a coqueluche de Coruche.</em></font></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-51827226163457672522009-04-21T10:12:00.001+01:002009-04-21T10:12:00.463+01:00Castelo de Coina-a-Velha - Setúbal<p> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>0 castelo de Coina deve ter sido destruído por ataque muçulmano e nunca chegou a ser reconstruído. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Na zona, existem os restos do que chamam o «castelo dos mouros» onde se vêem muralhas e torres, e uma cisterna. Acerca dele corre uma lenda, que Joaquim Rasteiro menciona e que ainda o guarda da próxima ermida de S. Pedro nos repetiu: os mouros aqui deixaram três casas subterrâneas, uma cheia de armas, que já fora aberta (a cisterna), outra cheia de ouro e outra com peste, pelo que ninguém se atreve a procurar o ouro com receio de encontrar a peste.</em></font></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-57357387885784449942009-04-09T09:40:00.001+01:002009-04-09T09:40:43.967+01:00Castelo de Canha – Montijo - Setúbal<p> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>O <b>Castelo de Canha</b> localizava-se na povoação de mesmo nome, concelho do Montijo, Distrito de Setúbal, em Portugal.</em></font></p> <p align="justify"><a name="Hist.C3.B3ria"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h4 align="center"><em> História</em></h4> <p align="justify"><font size="3"><em>No contexto da Reconquista cristão da península Ibérica, Canha constituía, com Alcoutim, Cabrela, Ferreira, Mértola e Torrão, a fronteira Nordeste-Este da Ordem de Santiago na região. Possuiu castelo, do qual apenas nos resta o nome na rua principal, cuja localização, hoje desconhecida, seria a cavaleiro da povoação. Este integrava uma rede defensiva mais ampla que compreendia sete outros: Castelo de Almada, Castelo de Belmonte Samora Correia, Castelo de Cabrela, Castelo de Coina-a-Velha, Castelo de Palmela, Castelo de Sesimbra e o Castelo de Setúbal.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Quando as forças de Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, por volta do ano de 1190 avançaram para o Norte, arrasaram alguns castelos nomeadamente os Castelo de Alcácer do Sal, Castelo de Coina-a-Velha, Castelo de Coruche e Castelo de Palmela, entre outros. O de Canha também terá sido danificado, iniciando-se então, a sua decadência até não mais restar, em nossos dias, vestígio algum.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Canha" target="_blank">Obtido na Wikipédia</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-72038748285224613352009-04-04T16:23:00.001+01:002009-04-04T16:23:42.905+01:00Castelo de Almada - Setúbal<p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em><a href="http://gatopedro.files.wordpress.com/2008/11/castelo-de-almada.jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Almada" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="480" alt="Castelo de Almada" src="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Sdd7fGeaP8I/AAAAAAAAHzA/xEfdA-PHh20/Castelo%20de%20Almada%5B4%5D.png?imgmax=800" width="640" border="0" /></a> </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O Castelo de Almada localiza-se na cidade e Freguesia de mesmo nome, Distrito de Setúbal, em Portugal.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Povoação estrategicamente localizada fronteira a Lisboa, na margem esquerda do rio Tejo, o seu actual nome remonta à ocupação muçulmana, quando se chamou al-Madan (mina de ouro ou prata), aludindo à actividade extractiva mineral praticada na região, à época.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>À época da Reconquista cristã da península Ibérica, no âmbito da conquista de Lisboa aos mouros (1147), foi assaltada e conquistada pelas forças combinadas de D. Afonso Henriques (1112-1185) e dos cruzados. Reforçadas e ampliadas as suas defesas, o soberano outorgou-lhe Carta de Foral (1170).</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>No reinado de D. Sancho I (1185-1211), este outorgou à vila de Almada o seu segundo foral (1190). À época, as forças almóadas sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, haviam reconquistado o Algarve e, avançando para o norte, arrancavam ao domínio português, sucessivamente, o Castelo de Alcácer do Sal, o Castelo de Palmela e o Castelo de Almada (1191), arrasando-o. O soberano português reconquistou a vila de Almada em 1195, reconstruíndo-lhe o castelo. Entretanto, só após a Batalha de Navas de Tolosa (1212), quando se registrou uma vitória decisiva dos cristãos peninsulares contra os mouros, é que foram reconquistadas as terras perdidas para além das linhas de fronteiras que se estendiam do rio Tejo até Évora.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Em 24 de Fevereiro de 1255, o rei D. Afonso III (1248-1279) reconfirmou à Ordem de Santiago, na pessoa de seu Mestre, D. Paio Peres Correia e de seu Comendador, a posse dos castelos anteriormente doados por D. Sancho I e confirmados por D. Afonso II (1211-1223), de Alcácer do Sal, Almada, Arruda e Palmela.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Durante a crise de 1383-1385, no contexto do cerco à cidade de Lisboa, Almada foi cercada pelas forças de Castela, tendo o Condestável D. Nuno Álvares Pereira tentado libertá-la em Novembro de 1384, sem sucesso.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Ao longo dos séculos esta estrutura foi sucessivamente ampliada e reforçada, como por  -exemplo a construção, à época de D. Manuel I (1495-1521), de uma torre no sector sul da muralha.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Hoje, ocupada pelo Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana, conserva parte das suas antigas muralhas. Embora não esteja aberta ao público, os jardins anexos ao castelo são um dos mirantes preferidos dos turistas a passeio na cidade.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://castelosdeportugal.com.sapo.pt/castelos/almada.htm" target="_blank">Fonte: Castelos de Portugal</a></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong>Outras Ligações:</strong></em></font></p> <ul> <li><a href="http://www.monumentos.pt" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)</em></font></a></li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Almada" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almada – pt.wikipédia</em></font></a></li> <li><a href="http://castelosdeportugal.com.sapo.pt/castelos/almada.htm" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almada – Castelos de Portugal</em></font></a></li> </ul> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-62257243323847400052009-04-03T15:55:00.001+01:002009-04-03T15:56:50.375+01:00Castelo de Alcácer do Sal ou Pousada de D. Afonso II - Setúbal<p> <a href="http://www.alentejolitoral.pt/PortalRegional/PublishingImages/Turismo%20de%20Neg%C3%B3cios/alcacer33-cc.jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Alcácer do Sal" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="579" alt="Castelo de Alcácer do Sal" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SdYjbNT6jiI/AAAAAAAAHy8/ogj4WM2swdc/Castelo%20de%20Alc%C3%A1cer%20do%20Sal%5B16%5D.png?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Designação</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Castelo de Alcácer do Sal / Pousada de D. Afonso II</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Localização</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Setúbal, Alcácer do Sal, Santa Maria Castelo</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Acesso</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Encosta do Castelo, Est. do Bom Jesus dos Mártires, do lado N., ou por várias calçadas partindo do centro da vila, do lado S.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Enquadramento</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Rural, cume de outeiro, isolado. Sobranceiro à vila, ao rio e aos terrenos adjacentes. Dentro do recinto do castelo encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Descrição</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Planta irregular. 2 linhas diferenciadas de muralha, intercaladas por torres a intervalos irregulares, assentes na rocha e envolvendo o morro, uma do lado N., outra a S. Do lado N. a muralha e as torres, com adarve envolvente, são rematadas, em quase toda a sua extensão, por merlões quadrangulares; as torres mostram planta quadrangular; a NE., no extremo do circuito, a torre do Algipe, de base quadrada transformada em octógono por 4 taludes triangulares; no extremo NO. 2 torres mais elevadas flanqueiam um pano de muralha rasgado inferiormente por um arco redondo e superiormente por uma fiada de arcos menores, também a pleno centro. A S. resta apenas a parte inferior da muralha e da maior parte das torres; a SO. ergue-se uma torre ameada, a meio da linha de muralhas, a torre do relógio. Intramuros, encostado ao pano de muralha NO., as ruínas do Convento de Aracoeli, com comunicação com o corpo rasgado por arcos e flanqueado por torres; igreja com coro duplo, nave única rectangular já sem cobertura, capela-mor orientada, também rectangular, rematada por zimbório; do lado N. encosta-se o claustro de 4 alas e 2 pisos, o inferior rasgado por arcos redondos sobre pilastras, o superior por janelas de sacada, com moldura lisa e verga em arco rebaixado. O convento e a igreja abrem para o recinto do castelo.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Utilização Inicial</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Militar: castelo / cultual: convento de freiras clarissas</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Utilização Actual</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Turística: pousada / Cultural e recreativa: museu arqueológico</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Época Construção</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Séc. 12 / 13 / 16 / 20</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Arquitecto | Construtor | Autor</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>ARQUITECTO: Diogo Lino Pimentel (projecto de adaptação a pousada) / DECORADOR: Madalena Pimentel</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Cronologia</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Séc. 12 - construção provável do actual castelo, que terá sucedido a anteriores fortificações; 1158 - conquista por D. Afonso Henriques; 1191 - reconquista árabe - o torreão oitavado terá sido construído durante esta ocupação; 1217 - reconquista definitiva por D. Afonso II, que o doa à Ordem de Santiago, que aqui ficará sedeada até à sua transferência para Mértola; 1289 - reconstrução do castelo; 1570 - Rui de Salema e sua mulher D. Catarina de Souto Maior fundam o convento de Aracoeli de freiras clarissas, no interior do castelo, no local onde tinham funcionado os Paços dos Comendadores da Ordem de Santiago e os Paços Reais; 1969 - estragos provocados pelo sismo; séc. 20, anos 90 - início das obras de recuperação do castelo a pousada e a descoberta de um fórum romano; 1998, 16 Maio - inauguração da pousada; 2000 - anúncio de concurso público para adjudicação da empreitada de contenção e segurança dos taludes, publicado no DR III série, nº 215 de 16 de Setembro.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Tipologia</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Arquitectura militar islâmica, românica. Panos de muralha verticais, coroados por merlões quadrangulares, reforçados por torres. A torre oitavada assemelha-se a 2 torres de Cáceres, à torre albarrã de Badajoz e à torre del'Oro de Sevilha, do período almóada.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Características Particulares</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Estabelecimento de hotelaria inserido na rede Pousadas de Portugal, integrado no grupo das Pousadas Design Histórico.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Dados Técnicos</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Paredes autoportantes e estrutura mista</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Materiais</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Taipa, alvenaria e cantaria de pedra, betão armado.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Intervenção Realizada</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>1958 / 60 - consolidação de muralhas do lado S: demolição de alvenaria de pedra e de taipa nas zonas em perigo de ruína; construção de alvenaria no recalçamento das fundações e em elevação para suporte de taipa e de terras subjacentes, em gigantes e muralhas; 1963 - consolidação de muralhas do lado N: demolição de zonas da muralha de difícil consolidação, recalçamento da muralha, reparação de paramentos, com encasque com pedra reaproveitada; 1966 - consolidação das muralhas a O nos mesmos moldes, reparação de coberturas de todos os elementos afectos à muralha; 1967 - continuação da consolidação da muralha do lado S; 1969/70 - consolidação da cobertura da igreja nas zonas mais destruídas, execução de cintas em betão armado no escoramento das paredes internas, de estrutura pré-esforçada na cobertura das alas do claustro, conservação das paredes e muralhas junto da igreja; 1971 - consolidação de troços instáveis da muralha: recalçamento de fundações, enchimento de vazios nos paramentos, acabamento com alvenaria imitando taipa; 1975 - recalçamento da muralha a O da torre do relógio e elevação da taipa até ao nível da rua; 1972 - continuação da conservação das muralhas em taipa e em alvenaria do lado N, elevação dos torreões do lado E., encasque da torre do relógio; 1982 / 1983 - recuperação de adarves e de ameias, continuação dos restauros da muralha em taipa e dos paramentos exteriores de muralhas e torreões; 1985 - reconstrução de torreão em alvenaria de pedra, com acabamento imitando taipa; 1986 / 1987 / 1988 - obras de valorização e recuperação: reconstrução, beneficiação e consolidação das muralhas e torreões; 1995 - obras de construção da Pousada; escavações arqueológicas.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Observações</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O castelo teria inicialmente 30 torres, com mais de 25 m de altura e uma torre de menagem de maiores dimensões, 2 portas, uma a N., a Porta Nova, outra a E., a Porta de Ferro ). As escavações arqueológicas realizadas no Castelo de Alcácer do Sal revelaram construções da fase Almóada, Califal e do período da Taifas.</em></font></p> <p align="right">Fonte: <a href="http://extranet.monumentos.pt/Monumentos/forms/002_B1.aspx" target="_blank">Autor e Data - Isabel Mendonça 1992 / Actualização - Luisa Cortesão 1997 / 1998 (IHUR)</a></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong>Outras Ligações:</strong></em></font></p> <p align="left"><em><font size="3"></font></em></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70159" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcácer do Sal (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a> </li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Alc%C3%A1cer_do_Sal" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcácer do Sal (pt.wikipédia)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13981&distritoid=15" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcácer do Sal (Guia da Cidade)</em></font></a> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.alentejolitoral.pt/PortalRegional/Turismo/Patrimonio/Paginas/CastelodeAlcacerdoSal.aspx" target="_blank">Castelo de Alcacér do Sal (Alentejo Litoral)</a></em></font> </li> <p> </p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13981&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-85529861586224770692009-04-02T01:43:00.000+01:002009-04-02T01:43:00.089+01:00Forte da Trafaria – Almada - Setúbal<p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SdCGZB5_UxI/AAAAAAAAHyw/mpfwSkJsuSE/s1600-h/Forte%20da%20Trafaria%5B6%5D.jpg"><img title="Forte da Trafaria" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="574" alt="Forte da Trafaria" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SdCGa4bRwtI/AAAAAAAAHy0/4tcLkO4LgRg/Forte%20da%20Trafaria_thumb%5B4%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> <br /><font size="3"><em>Situado entre o extremo oeste da arriba e o pequeno ribeiro da Raposeira, este edifício militar foi erigido em meados de 1683, durante o reinado de D. Pedro II.</em></font></p> <p align="justify"> <br /><font size="3"><em>Não sendo possuidor de grande história militar, desempenhou, contudo, para além de fortificação de defesa da costa marítima da barra do Tejo, as funções de Lazareto, hospital de quarentena até ao ano de 1820, altura em que foi desocupado.</em></font></p> <p align="justify"> <br /><font size="3"><em>Beneficiando entre os anos de 1829 a 1831 de obras de reparação, o forte da <br />Trafaria passaria a presídio militar até ao fim das lutas liberais. Abandonado <br />pouco tempo depois, é ocupado pela Companhia das Pescarias e utilizado como fábrica de guano de peixe.</em></font></p> <p align="justify"> <br /><font size="3"><em>Condenada esta sua função pelo Conselho de Saúde Pública, seria mais tarde <br />reocupado novamente pelo Estado e, durante o reinado de D. Manuel II, sofre <br />sucessivas obras de adaptação a presídio militar.</em></font></p> <p align="justify"> <br /><font size="3"><em>È nessa altura que a sua ermida, dedicada a Nª Sª da Saúde, é restaurada, não se tomando mais em salão de culto. Encontrando-se, presentemente, em constante degradação, conservando, porém, ainda o seu aspecto exterior.</em></font></p> <p align="justify"> <br /><font size="3"><em>Mais tarde, sob administração da Marinha, o forte passaria a desempenhar funções de presídio militar, transitando, depois, para a tutela do Exército, mas em 1917 encontra-se novamente ao abandono. <br /></em></font></p> <blockquote> <p><a href="http://www.portugalweb.net/almada/trafaria/historia1.asp"></a></p> </blockquote> <p align="right"><a href="http://www.portugalweb.net/almada/trafaria/historia1.asp" target="_blank">(Obtido na Portugal Web)</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-53594155304826583942009-04-01T01:54:00.000+01:002009-04-01T01:54:00.852+01:00Torre das Cabaças ou Torre do Relógio ou O Cabaceiro - Santarém<p></p> <p align="justify"><font size="3"><em> <a href="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SdB66YvyK-I/AAAAAAAAHyo/NpCT47SV3xs/s1600-h/Torre%20das%20Caba%C3%A7as%5B4%5D.png"><img title="Torre das Cabaças" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="1019" alt="Torre das Cabaças" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SdB69dIfjqI/AAAAAAAAHys/24BBzWk3jw0/Torre%20das%20Caba%C3%A7as_thumb%5B4%5D.png?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Da primitiva torre pertencente ao conjunto defensivo de Alpram, chegou até aos nossos dias apenas a antiga torre do relógio do senado da Câmara, ou seja, a Torre das Cabaças ou do Relógio. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Construída em propriedade real e doada ao Concelho e situada junto a S. João de Alporão, esta estrutura é coroada por uma armação de barras de ferro para apoio das vasilhas de barro (cabaças) que lhe dão o nome, e que a memória popular considera significarem as "cabeças ocas" dos vereadores que decidiram erguer tão pouco apelativo maciço fortificado. Contudo, a sua aparente fealdade decorrerá, sobretudo, das sucessivas alterações a que foram sujeitas as muralhas e corpos adjacentes localizados na sua base, concedendo, no seu conjunto, uma determinada visão de desequilíbrio volumétrico. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Apesar de alguma tradição historiográfica apontar o reinado de D. Manuel I para a sua primitiva fábrica, acredita-se que a relação constatada entre os vestígios de muralhas situados a norte e o facto de apresentar sinais de aparelhos diferentes acima da construção inicial serão indicadores da sua construção anterior. Tal facto não invalida, no entanto, que a Torre tenha sido sujeita a obras durante os reinados de D. Manuel ou de D. João III, sendo certo que as teve na época de Filipe II de Portugal (1604).  </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Basicamente, trata-se de uma Torre de Relógio quinhentista, de secção quadrangular, no cimo da qual, junto às oito ventanas - donde saem as goteiras ou gárgulas de tipo canhão -, encontrava-se outrora um relógio solar circular, datado de 1596. Para além disso, encontra-se rematada por uma estrutura metálica com oito púcaros de barro em forma de cabaça e que servem de caixa de ressonância ao sino do relógio. Entretanto, as inovações introduzidas pelo isocronismo do pêndulo só foram aplicadas durante os sécs. XVIII e XIX. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A importância assumida pela sua funcionalidade junto da população local alcançou o seu apogeu quando, em 1896, uma Comissão Técnica nomeada pela Câmara propôs a sua demolição, o que originou uma vasta onda de indignação popular a favor da sua preservação. Opinião pública esta, que acabaria por conduzir à classificação deste imóvel como "Monumento Nacional" em 1928.  </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Desde as intervenções de conservação e restauro conduzidas pela DGEMN, entre os anos 30 e 50, que a Torre foi preparada para albergar um núcleo museológico - do Tempo. Este novo espaço contempla, simultaneamente, a sua conservação e refuncionalização. </em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70603" target="_blank">Texto: [AMartins] – IPPAR</a></p> <p align="left"><font face="Vrinda" size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <ul> <li> <div align="left"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70603"><font face="Vrinda" size="3"><em>Torre das Cabaças no IPPAR</em></font></a></div> </li> <li> <div align="left"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_das_Caba%C3%A7as" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Torre das Cabaças na Wikipedia</em></font></a></div> </li> <li> <div align="left"><a href="http://www.a-plataforma.net/home/index.php?option=com_content&task=view&id=456&Itemid=99" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Torre das Cabaças na Plataforma</em></font></a></div> </li> <li> <div align="left"><a href="http://www.infopedia.pt/$torre-das-cabacas" target="_blank"><font face="Vrinda" size="3"><em>Torre das Cabaças na Infopédia</em></font></a></div> </li> </ul> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-41375860857385522882009-03-31T01:25:00.000+01:002009-03-31T01:25:00.174+01:00Praça-Forte de Abrantes - Santarém<p align="center"><font size="5"><em> </em></font></p> <h5 align="center"><font size="5"><em>A praça-forte setecentista</em></font></h5> <p> </p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>No contexto da guerra da Restauração da Independência portuguesa, no último quartel do século XVII, D. Pedro II (1667-1706) determinou a sua reedificação, transformando a povoação e seu castelo medieval em uma moderna praça-forte abaluartada (Praça-forte de Abrantes), ao estilo Vauban. Para esse fim as muralhas medievais foram rebaixadas e reforçadas, tendo-lhes sido adossados dois meio-baluartes (1704). À época era reputada como "a chave da Província da Estremadura".</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>No século XVIII, as instalações do castelo foram adaptadas para o uso como quartel, passando a aquartelar um regimento da Cavalaria Real. Posteriormente, entre 1792 e 1799, essas instalações foram ampliadas e ocupadas pela legião comandada pelo marquês de Alorna.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Abrantes" target="_blank">Obtido na Wikipédia</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-34168888419016746912009-03-30T08:13:00.001+01:002009-03-30T08:13:57.102+01:00Forte de Belmonte ou Castelo de Belmonte - Santarém<p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>O <b>Forte de Belmonte</b>, também denominado como <b>Castelo de Belmonte</b> localiza-se na freguesia de </em></font><font size="3"><em>Samora Correia</em></font><font size="3"><em>, concelho de </em></font><font size="3"><em>Benavente</em></font><font size="3"><em>, </em></font><font size="3"><em>Distrito de Santarém</em></font><font size="3"><em>, em </em></font><font size="3"><em>Portugal</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><a name="Hist.C3.B3ria"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h4 align="justify"><em>História</em></h4> <p align="justify"><font size="3"><em>Integrava, no </em></font><font size="3"><em>século XII</em></font><font size="3"><em>, juntamente com os </em></font><font size="3"><em>castelos</em></font><font size="3"><em> de </em></font><font size="3"><em>Almada</em></font><font size="3"><em>, </em></font><font size="3"><em>Sesimbra</em></font><font size="3"><em>, </em></font><font size="3"><em>Coina-a-Velha</em></font><font size="3"><em>, </em></font><font size="3"><em>Canha</em></font><font size="3"><em> e </em></font><font size="3"><em>Cabrela</em></font><font size="3"><em>, o núcleo do termo de </em></font><font size="3"><em>Palmela</em></font><font size="3"><em> representando o seu ponto estratégico mais avançado a Noroeste e definindo os limites de duas Ordens Militares - a </em></font><font size="3"><em>Ordem de Santiago</em></font><font size="3"><em> e a </em></font><font size="3"><em>Ordem de Évora</em></font><font size="3"><em>), através do </em></font><font size="3"><em>rio Almançôr</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Construído antes de </em></font><font size="3"><em>1207</em></font><font size="3"><em>, segundo a documentação conhecida, o <b>Forte de Belmonte</b> constitui um elemento essencial na consolidação e posse das terras marginais do Baixo Tejo, reconquistadas pelos </em></font><font size="3"><em>cristãos</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Enquanto comenda da Ordem Militar de Santiago, vinculada a Palmela, Belmonte adquiriu alguma projecção sob o ponto de vista militar, eclesiástico e administrativo. Terra bastante </em></font><font size="3"><em>pantanosa</em></font><font size="3"><em> e embora o rio fosse navegável houve uma deslocação para a foz do Almançôr junto do Tejo surgindo um núcleo urbano denominado Çamora e que a par da formação definitivas das fronteiras portuguesas conduziu ao abandono quase sistemático deste local.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Aqui foi erigido o <b>Baluarte de Belmonte</b>, uma construção tosca, constituída por um fortim redondo, casas baixas para a sua guarnição, uma casa apalaçada para o comendador, uma </em></font><font size="3"><em>igreja</em></font><font size="3"><em> e um </em></font><font size="3"><em>túnel</em></font><font size="3"><em> para o rio. Actualmente, em ruínas, foi a sede da primeira paróquia, tendo como padroeiro São João Baptista.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A fortificação medieval de Belmonte exibe características de construção invulgares, que demonstram a utilização exclusiva da matéria prima disponível na região, os seixos rolados.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Foram-lhe promovidas prospecções </em></font><font size="3"><em>arqueológicas</em></font><font size="3"><em> nos anos de </em></font><font size="3"><em>1995</em></font><font size="3"><em> a </em></font><font size="3"><em>1997</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><a name="Caracter.C3.ADsticas"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h4 align="justify"><em>Características</em></h4> <p align="justify"><font size="3"><em>A estrutura é composta por enormes calhaus rolados toscamente </em></font><font size="3"><em>argamassados</em></font><font size="3"><em> que definem uma sólida </em></font><font size="3"><em>torre</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Belmonte" target="_blank">Obtido na Wikipédia</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-11338226056864838502009-03-29T02:49:00.000+01:002009-03-29T02:49:00.212+01:00Castelo do Zêzere - Santarém<p> </p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O <b>Castelo do Zêzere</b> localizava-se na povoação e </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Freguesia</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Praia do Ribatejo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, Concelho de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Vila Nova da Barquinha</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Distrito de Santarém</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, em </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Portugal</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Castelo </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>templário</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, actualmente inexistente, ergueu-se à margem do </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>rio Zêzere</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, afluente do </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>rio Tejo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, integrando a chamada </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Linha do Tejo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>.</em></font></p> <h4 align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>História</em></font></h4> <p align="justify"><a name="Antecedentes"><font face="Vrinda" size="4"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Antecedentes</em></font></h5> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>A Freguesia de Praia do Ribatejo foi uma antiga vila e sede de Concelho. Denominava-se, então, Pay Pelle (ou Pay de Pelle) e possuía </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Câmara Municipal</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> e Juiz Ordinário.</em></font></p> <p align="justify"><a name="O_castelo_medieval"><font face="Vrinda" size="4"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O castelo medieval</em></font></h5> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>À época da </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Reconquista</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>cristã</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> da </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>península Ibérica</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, no contexto da conquista de Santarém e de Lisboa (</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1147</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>), a região foi dominada pelas forças de no reinado de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>D. Afonso Henriques</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> (1112-1185). Como recompensa pelo auxílio nessa campanha, o soberano fez extensa doação de terras na região à </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Ordem dos Templários</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, na pessoa de seu Mestre em Portugal, D. </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Gualdim Pais</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> (</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1159</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>), com a responsabilidade da defesa da chamada Linha do Tejo. Para esse fim, foi erguida uma linha de fortificações compreendendo, além deste, os castelos de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Almourol</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Idanha</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Monsanto</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Pombal</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> e </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Tomar</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, seus contemporâneos.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Visando atrair povoadores para esta povoação e freguesia de Santa Maria do Zêzere, sua primitiva denominação, a Ordem outorgou-lhe </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Carta de Foral</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> em </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1174</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, datando possivelmente deste período a edificação do castelo.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O castelo localizava-se entre a vila e a primitiva Igreja Matriz. Pay de Pelle constituiu-se em Comenda da Ordem do Templo até </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1311</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>. Com a extinção da Ordem, o seu património em Portugal foi transferido para a </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Ordem de Cristo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, constituindo-se em Comenda desta Ordem entre </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1319</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> e </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1843</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, quando da </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>extinção das ordens religiosas</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> no país.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O nome Pay de Pelle figura no Foral Novo concedido por </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>D. Manuel I</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> (1495-1521) à vila em </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>22 de Dezembro</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1519</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><a name="Do_s.C3.A9culo_XIX_aos_nossos_dias"><font face="Vrinda" size="4"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Do século XIX aos nossos dias</em></font></h5> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Sede de Concelho até ao início do </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>século XIX</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, com o nome de Paio de Pele, a partir de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>9 de Setembro</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> de </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>1927</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> a vila passou a designar-se por </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Praia do Ribatejo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Actualmente, do antigo castelo medieval restam apenas alguns vestígios, uma vez que deu lugar ao </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>cemitério</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> de Praia do Ribatejo, vizinho à antiga Igreja Matriz.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_do_Z%C3%AAzere" target="_blank">Obtido na: Wikipédia</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-2976811949365788482009-03-28T01:04:00.000+00:002009-03-28T01:04:00.384+00:00Castelo de Torres Novas - Santarém<p><a href="http://www.trekearth.com/gallery/Europe/Portugal/photo535983.htm" target="_blank"><img title="Castelo de Torres Novas" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="486" alt="Castelo de Torres Novas" src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScyIzpPUUHI/AAAAAAAAHyM/VOXTTjA6mt0/CastelodeTorresNovas25.jpg?imgmax=800" width="738" border="0" /></a>  </p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Não estão esclarecidas as origens do castelo de Torres Novas, em particular quanto a uma possível ocupação pré-medieval. Ao certo sabe-se que D. Sancho I promoveu a construção de um recinto fortificado, destruído no século XIV no contexto das Guerras Peninsulares que caracterizaram o reinado de D. Fernando. O mesmo monarca ordenou a reparação e reconstrução da estrutura, datando dessa campanha de obras os elementos materiais mais relevantes que compõem o castelo. A condução dos trabalhos ficou entregue a mestre Estêvão Domingues e o vedor das obras foi o juíz Lourenço Peres de Santarém, informações que constavam de duas lápides colocadas junto às portas da Praça e do Salvador, e entretanto removidas dos seus locais originais.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>A configuração do castelo é vincadamente gótica, com planta escudiforme defendida por dez torres quadrangulares salientes da muralha e com acesso preferencial pelo adarve. A porta principal localiza-se no troço Sul e integra-se na antiga casa do Alcaide, que controlava assim o movimento de pessoas e de bens dentro das muralhas. Deveria ser aqui que se localizava a torre de menagem, embora a tradição a identifique no ponto imediatamente oposto, junto à Porta da Traição.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Fortemente danificada pelo terramoto de 1755, que terá ocasionado a derrocada de quatro torres, as décadas seguintes assistiram à reconversão funcional de alguns elementos: o paço do alcaide foi transformado em cadeia e os terrenos contíguos aproveitados por privados, a ponto de o alcaide Francisco Feliciano Castelo Branco, em 1790, reclamar a posse dessas propriedades. Em 1835, o interior do recinto passou a ser usado como cemitério e, finalmente, a 3 de Abril de 1839, D. Maria concedeu à Câmara a plena posse do castelo. Esta doação precipitou a ruína do conjunto, uma vez que a opção municipal foi a desmantelar a estrutura, processo parcialmente revertido nas décadas de 40 a 60 do século XX, altura em que a DGEMN reconstruiu alguns troços e as torres que se encontravam praticamente demolidas.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70606" target="_blank"><strong>Texto: IPPAR / PAF</strong></a></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Castelo_de_Torres_Novas_(13).jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Torres Novas " style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="571" alt="Castelo de Torres Novas " src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScyI1IxGcsI/AAAAAAAAHyQ/ZLLrMbw32tE/Castelo%20de%20Torres%20Novas%201%5B15%5D.jpg?imgmax=800" width="760" border="0" /></a> </strong></em></font></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <li><font size="3"><em><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank">Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</a></em></font><font size="3"><em> </em></font></li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank">Instituto Português de Arqueologia</a></em></font><font size="3"><em> </em></font></li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70606" target="_blank">Castelo de Torres Novas (Pesquisa de Patrimônio / IPPAR)</a></em></font><font size="3"><em> </em></font></li> <li><font size="3"><em><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Torres_Novas" target="_blank">Castelo de Torres Novas (pt.wikipedia)</a> </em></font></li> <li><font size="3"><em><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/Castelo_de_Torres_Novas" target="_blank">Castelo de Torres Novas (wikimedia – fotos)</a> </em></font></li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13799&distritoid=14" target="_blank">Castelo de Torres Novas (Guia da Cidade)</a></em></font> <p><font size="3"><em><strong>Nota:</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Após um período de encerramento, devido a obras de requalificação da Alcaidaria, reabriu ao público, o Castelo de Torres Novas. O monumento manterá o seu horário de funcionamento, todos os dias, das 9 às 17 horas, ininterruptamente.</em></font></p> <p align="justify"><em><font size="3"></font></em></p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13799&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> <p></p> </li> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-859731648889200892009-03-27T07:25:00.001+00:002009-03-27T07:25:15.028+00:00Castelo de Tomar - Santarém<p> </p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scx_STUsI9I/AAAAAAAAHx8/sihYbkvcyV0/s1600-h/Castelo%20de%20Tomar%5B3%5D.png"><img title="Castelo de Tomar" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="420" alt="Castelo de Tomar" src="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scx_ULeFRmI/AAAAAAAAHyA/ribtWxuJ-_s/Castelo%20de%20Tomar_thumb%5B3%5D.png?imgmax=800" width="560" border="0" /></a> </p> <p></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>A fundação do Castelo de Tomar deu-se no séc. XII e cuja obra tinha como finalidade ser sede da </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Ordem do Templo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>. Os dois grandes impulsionadores desta obra foram</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> D. Afonso Henriques</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> e </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>D. Gualdim Pais</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, 2º Mestre da Ordem do Templo.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Na construção deste Castelo pode-se observar uma avançada arquitectura militar da época trazida por </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>D. Gualdim Pais</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> e outros Cavaleiros Templários da Terra Santa. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>D. Afonso Henriques</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> concedeu aos Templários a defesa das linhas que conduziam a Coimbra, na altura capital do reino durante o séc. XII. Ao tomarem posse destas linhas, a </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Ordem do Templo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> passou a ser detentora de um vasto território entre o rio Tejo e o rio Mondego, e tinham como objectivo controlar o acesso meridional a Coimbra e Tomar era precisamente o centro nevrálgico desta região. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O Castelo em Tomar começou a ser edificado no ano de 1160, mais precisamente um ano depois da carta régia de doação. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O mestre da Ordem do Templo no ano de 1162 passou carta de foral aos moradores, o que revela que houve uma preocupação em criar condições de defesa do povoamento e também uma necessidade de desenvolver esta povoação a nível económico. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>No que diz respeito a elementos românicos existentes nesta fortaleza, a Torre de Menagem é sem duvida um elemento a destacar. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>A Torre de Menagem foi introduzida no nosso país pelos Templários. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>Ao longo dos séculos, o recinto do Castelo foi ocupado com outras construções, nomeadamente pelo conjunto do </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Convento de Cristo</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>, que esta classificado como Património Mundial. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O Castelo dos Templários apresenta uma arquitectura militar com uma junção dos </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>estilos</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> românico, gótico e renascentista, é composto também por uma dupla cintura de muralhas. Estas muralhas, uma encontra-se em plano superior apresentando uma planta poligonal irregular com algumas faces curvas nascendo junto à entrada da Casa do Capítulo e terminando na Torre de Dona Catarina, outra destas muralhas encontra-se num plano inferior ligando a fachada leste da </em></font><font face="Vrinda" size="4"><em>Charola</em></font><font face="Vrinda" size="4"><em> à zona Sul da Alcáçova que correspondia à vila fortificada da Baixa Idade Média. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="4"><em>O Castelo dos Templários tendo como tipologia uma arquitectura militar encontra-se classificado como Monumento Nacional. </em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.i-tomar.info/c_pat_hcastelo.php" target="_blank">Fonte: Património da Cidade de Tomar</a></p> <p align="left"><a href="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scx_VGfagaI/AAAAAAAAHyE/6FihINoyyDg/s1600-h/Castelo%20de%20Tomar%201%5B16%5D.jpg"><img title="Castelo de Tomar " style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="570" alt="Castelo de Tomar " src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scx_WfWds3I/AAAAAAAAHyI/9Nt7w36PIAo/Castelo%20de%20Tomar%201_thumb%5B14%5D.jpg?imgmax=800" width="760" border="0" /></a> </p> <p align="left"><font size="3"><em>Outras Ligações:</em></font></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70473" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Tomar (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a> </li> <li><a href="http://tomar.com.sapo.pt/castelo.html" target="_blank"><font size="3"><em>Tomar, Cidade dos Templários: Castelo dos Templários</em></font></a> </li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Tomar" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Tomar (pt.wikipedia)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.i-tomar.info/c_pat_hcastelo.php" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Tomar (Património Cidade de Tomar)</em></font></a> </li> <li><a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Castelo+de+Tomar&uselang=pt" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Tomar (wikimedia – fotos)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=15814&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Tomar (Guia da Cidade)</em></font></a> </li> <p align="center"> </p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=15814&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-11178181155537878502009-03-26T15:54:00.001+00:002009-03-26T15:54:38.563+00:00Castelo de Santarém<p align="justify"><font size="3"><em> </em></font></p> <p align="center"><a href="http://www.flickr.com/photos/vitor107/2625067802/in/photostream/" target="_blank"><img title="Castelo de Santarém - Portuguese_eyes" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-right-width: 0px" height="569" alt="Castelo de Santarém - Portuguese_eyes" src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SculOUCmbRI/AAAAAAAAHxc/pow5KaPjRVk/Castelo%20de%20Santar%C3%A9m%20-%20Portuguese_eyes%5B24%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> <br /><em><strong><font size="5">História</font></strong></em></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em>Antecedentes</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>    A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta a um possível castro pré-histórico, que daria lugar a uma povoação desde o século VIII a.C.. Os romanos atingiram o povoado desde 138 a.C., desligando-o como Scalabi Castro ou simplesmente Scalabis, momento em que se constituiu em importante entreposto comercial no médio curso do rio Tejo e centro administrativo da província. Posteriormente, a partir da conquista da península pelas tropas de Júlio César (90 a.C.), esta povoação passou a sediar uma guarnição militar permanente, sendo rebaptizada como Praesidium Juliia quando deve ter sido fortificada. A sua importância é confirmada pelo traçado da via que ligava Lisboa a Astorga, passando por Conímbriga, Cale e Bracara Augusta.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    No alvorecer do século V, diante da invasão da Hispânia pelos bárbaros (Alanos, Vândalos), a povoação foi dada a Sunerico (460). Os Suevos se apossaram sem grande dificuldade da povoação (529), no que foram sucedidos posteriormente, no século VII pelos Visigodos, altura em que era denominada como Sancta Irena.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No início do século VIII, ocupada pelos Muçulmanos, que a designavam como Chantirein ou Chantarim, manteve-se a sua estrutura urbana e fortaleceu-se a sua vocação agrícola, comercial e administrativa.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    No contexto da Reconquista cristã da península, Santarém foi por diversas vezes alvo das investidas dos reis asturo-leoneses, época em que as suas fortificações devem ter sido sucessivamente reparadas e reforçadas pelos Muçulmanos. Entre o final do século XI e o início do século XII, a posse da praça alternou-se estes e os cristãos, ao sabor dos avanços e recuos da fronteira.</em></font></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em>O castelo medieval</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>    À época da Independência de Portugal, diante do avanço para o Sul das forças portuguesas sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112-1185), o <strong>Castelo de Santarém</strong> foi conquistado, em 15 de Março de 1147, de surpresa em um assalto nocturno. Nessa ocasião, o soberano teria assegurado todas as igrejas na povoação à Ordem do Templo.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    A povoação e seu castelo encontravam-se no caminho da investida do califa almoáda Abu Ya'qub Yusuf I, sendo atacados em 1171. As forças muçulmanas, na ocasião, foram dispersadas pelas tropas de Fernando II de Leão, genro de D. Afonso Henriques, que na ocasião se encontrava em Santarém. Um novo ataque muçulmano se materializa em 1181, encontrando-se na cidade o infante D. Sancho, tendo os assaltantes recuado diante de uma contra-ofensiva dos defensores.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    O alcaide de Santarém foi dos que, já em 1245, reconheceram a autoridade do Infante D. Afonso, quando este chegou a Portugal, de que fora nomeado regente em substituição ao seu irmão, D. Sancho II (1223-1248), deposto pela autoridade do Papa.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    Mais tarde, em 1324, Santarém e seu castelo se colocaram a favor de outro Infante D. Afonso, este filho de D. Dinis (1279-1325), quando este se revoltou contra o seu pai. Dominada a revolta pelas forças do monarca, este aqui viria a falecer, a 7 de Janeiro de 1325.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), este procedeu-lhe reforço e ampliação nas defesas, como por exemplo a reforma da Porta de Santiago, em arco ogival (1382). Com a sua morte, abrindo-se a crise de 1383-1385, em seus muros se refugiou a rainha viúva, D. Leonor Teles, que neles fez alçar pendão por sua filha, D. Beatriz, rainha de Portugal e de Castela. Tendo a rainha viúva solicitado a intervenção de Castela, a ela se reuniu o seu genro, João I de Castela, a quem entregou a regência do reino com o apoio da nobreza portuguesa (Janeiro de 1384). O regente colocou nos muros de Santarém guarnição castelhana, e a praça só retornou a mãos portuguesas após a batalha de Aljubarrota (1385).</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Um último Infante D. Afonso marcaria a história da vila e seu castelo: alguns estudiosos apontam o falecimento do filho de D. João II (1481-1495), em um trágico acidente de cavalo no Mouchão de Alfange, às margens do rio Tejo (1491), como uma das razões do afastamento da Corte da vila de Santarém e o seu consequente declínio de importância administrativa no reino.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    As defesas de Santarém foram severamente danificadas pelo terramoto de 1531.</em></font></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em>Do século XVII aos nossos dias</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>    D. João IV (1640-1656), no contexto da Guerra da Restauração, e, mais tarde, D. Miguel (1828-1834), no das Guerras Liberais, promoveram, em cada período, obras de modernização e reforço nas defesas da vila. Este último serviu-se do castelo da vila como reduto, de Outubro de 1833 a 17 de Maio de 1834.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>    Com a paz e o progresso económico, foi elevada a cidade em Dezembro de 1868. A expansão da malha urbana, que agora se acelerava, absorveu as suas defesas medievais, das quais restam, em nossos dias, apenas remanescentes como o recinto fortificado da Alcáçova, a Porta de Santiago, a Porta do Sol e alguns troços das muralhas, classificados como Imóvel de Interesse Público.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A partir da década de 1990 foram iniciados trabalhos de prospecção arqueológica visando identificar troços remanescentes das antigas muralhas, consolidando alguns deles. No recinto da Alcáçova, pesquisado pelo Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa com o apoio do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico, foi trazido à luz um podium (base) de um templo romano com cerca de 15 m de lado, que se presume datar do século I a.C..</em></font></p> <h4 align="justify"><em>Características</em></h4> <p align="justify"><font size="3"><em>    Castelo de montanha, com elementos do estilo românico e do estilo gótico, era primitivamente integrado pelo recinto da alcáçova e pela muralha da vila, defendida por uma barbacã. Também possuíam cerca os bairros ribeirinhos da Ribeira e do Alfange. A cerca da vila era rasgada por sete portas, determinadas pelas sete vias de acesso:</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta de Santiago, de acesso à Ribeira; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta do Sol, de acesso ao Alfange; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta da Alcáçova; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta de Leiria; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta de São Manços e postigo de mesmo nome; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta de Alpram ou de Alporão, de acesso a Marvila; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porta de Valada.</em></font></p> <p><font size="3"><em>    Destas, restam apenas vestígios das duas primeiras. Um brasão de armas de Portugal, ladeado por uma epigrafia (actualmente mutilada e ilegível) ladeia os restos das ogivas, interna e externa, da Porta de Santiago. Outras referências existem à Porta de Atamarma (de acesso à Ribeira), à Porta das Figueiras, ao Postigo de Gonçalo Eanes (da Carreira ou de D. Margarida), ao Postigo de Santo Estevão, ao Postigo de Vale de Rei, ao Postigo de Gonçalo Correia (na muralha que delimitava uma zona intermédia entre a Alcáçova e Marvila, à sombra da Igreja de São Martinho), e o Postigo do Ferragial (em Marvila).</em></font></p> <p><font size="3"><em>    Das primitivas torres são referidas a Torre do Bufo, na Alcáçova, a Torre de Manços e a torre albarrã ou também denominada como torre de menagem, junto à Alcáçova.</em></font></p> <p><font size="3"><em>    Chegaram aos nossos dias:</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>o recinto junto à Porta do Sol com três torreões coroados por merlões, que se prolonga sobranceiro ao vale do Alfange, na ribeira, integrado por uma guarita seiscentista em um dos vértices; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>troços de muralha junto à Porta da Traição, no monte sobranceira à Fonte das Figueiras; </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>troços da cerca da vila na escola primária de Marvila (bairro do Pereiro) e fronteiros à igreja dos gracianos. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>o chamado Cabaceiro ou Torre das Cabaças.</em></font></p> <p><font size="3"><em>    Desses vestígios conclui-se que as muralhas medievais apresentavam panos verticais, coroados por merlões prismáticos, rasgados por seteiras e reforçados a espaços regulares por baluartes de planta quadrangular e semicircular e por torres quadrangulares. As portas de acesso apresentavam vão em arco quebrado.</em></font></p> <p><font size="3"><em>    Com relação à fortificação seiscentista, em estilo maneirista, era integrada por um revelim de planta triangular, com panos em talude e guarita encimada por cúpula no vértice.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.santaremdigital.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=91" target="_blank">Texto: Santarem Digital</a></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:TorreCaba%C3%A7as.jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Santarém - Torre de Cabaças" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="576" alt="Castelo de Santarém - Torre de Cabaças" src="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SculPZrreeI/AAAAAAAAHxg/K8b59M-tamo/Castelo%20de%20Santar%C3%A9m%20-%20Torre%20de%20Caba%C3%A7as%5B14%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </strong></em></font></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong></strong></em></font></p> <p align="left"><font size="3"><em><strong>Outras Ligações:</strong></em></font></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.ippar.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.santaremdigital.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=91" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Santarém (Santarém Digital)</em></font></a> </li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=14758&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Santarém ( Guia da Cidade)</em></font></a> </li> <li><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Castelo_de_Santar%C3%A9m?uselang=pt" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Santarém (wikimédia – fotos)</em></font></a> </li> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=14758&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-27000190157203361872009-03-25T16:27:00.001+00:002009-03-25T16:27:43.036+00:00Castelo de Ourém ou Paço dos Condes de Ourém - Santarém<p></p> <p align="justify"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Castelo_estatua_ourem.jpg" target="_blank"><img title="Castelo de Ourém " style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="576" alt="Castelo de Ourém " src="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scpbe_NsFDI/AAAAAAAAHxY/ufwH7uLNwCI/Castelo%20de%20Our%C3%A9m%20-%20Jsobral%5B22%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Localizado numa região correspondente na actualidade ao município de Ourém, o castelo do mesmo nome encontra-se estrategicamente situado no centro do país, na confluência de antigas vias, numa zona dotada de assinalável diversidade de recursos naturais essenciais à sobrevivência e fixação de comunidades humanas, a exemplo dos inúmeros testemunhos arqueológicos identificados até ao momento. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Conquistada, em definitivo, aos mouros em 1136, Ourém foi doada (1178) por D. Afonso Henriques (1109-1185) a sua filha Infanta Dona Teresa (Matilde), por iniciativa de quem lhe foi conferido foral, constituindo, desde então, parte dos territórios mais importantes das rainhas portuguesas, até que, em 1384, D. João I (1357-1433) a concede, bem como o título de Conde de Ourém, ao Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431). </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>É em meados do século XV, com D. Afonso, Conde de Ourém e Marquês de Valença, que as muralhas do primitivo castelo são rasgadas para edificação do Paço, até ser destruído quase por completo pelo terramoto de 1755. Entrou, então, num processo de degradação agravado pelas invasões francesas, já no início do século XIX, sendo, no entanto, contemplado no primeiro documento nacional de classificação de estruturas antigas como "monumentos nacionais", datado de 1910, numa confirmação da sua importância histórica, até que, na década de trinta do século passado, foi objecto de obras de restauro e de beneficiação e valorização, estas últimas já nos anos oitenta. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Destacado na paisagem em local de difícil acesso, no topo do monte sobranceiro à Vila, o castelo, originalmente edificado entre os séculos XII e XIII, foi dotado de um grandioso Paço no tempo de D. Afonso, Marquês de Valença (vide supra), nele imprimindo-se notória influência arquitectónica italiana. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Desenhando um triângulo, o conjunto que hoje observamos possui corpo central de planta rectangular e dois torreões (torres largas e ameadas) insertos no próprio muralhado de planta poligonal da Vila. Os dois pisos inferiores foram completados com um amplo terraço circundado por balcão com mata-cães sobre arcaria apontada assente em mísulas piramidais. </em></font></p> <p align="right"><font size="3"><em><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=69874" target="_blank">Texto (A Martins) / IPPAR</a></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <ul> <li> <div align="justify"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Our%C3%A9m" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Ourém – pt.wikipedia</em></font></a></div> </li> <li> <div align="justify"><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=13725&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Ourém – Guia da Cidade</em></font></a></div> </li> <li><a href="http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/frameset?nome=ipa&upframe=upframe3&downframe=ipa.html" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=69874" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Ourém (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a></li> </ul> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13725&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-85731409506345470742009-03-24T01:19:00.000+00:002009-03-24T01:19:01.059+00:00Castelo de Cera - Santarém<p> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>O <b>Castelo de Cera</b> localizou-se na freguesia de </em></font><font size="3"><em>Alviobeira</em></font><font size="3"><em>, Concelho de </em></font><font size="3"><em>Tomar</em></font><font size="3"><em>, </em></font><font size="3"><em>Distrito de Santarém</em></font><font size="3"><em>, em </em></font><font size="3"><em>Portugal</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Confundido com o </em></font><font size="3"><em>Castelo de Tomar</em></font><font size="3"><em>, na realidade precedeu-o, tendo os </em></font><font size="3"><em>Templários</em></font><font size="3"><em> abandonado o seu local por um mais estratégico em </em></font><font size="3"><em>Tomar</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <h4 align="justify"><em>História</em></h4> <p align="justify"><a name="Antecedentes"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em>Antecedentes</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>A primitiva ocupação humana da região de Tomar remonta a mais de trinta mil anos, conforme os testemunhos </em></font><font size="3"><em>arqueológicos</em></font><font size="3"><em>. Em tempos históricos, destacaram-se as povoações de </em><em>Nabância</em><em>, fundada pelos </em></font><font size="3"><em>Túrdulos</em></font><font size="3"><em> desde </em></font><font size="3"><em>480 a.C.</em></font><font size="3"><em>, e de </em><em>Sellium</em><em>, fundada pelos </em></font><font size="3"><em>Romanos</em></font><font size="3"><em> à época do imperador </em></font><font size="3"><em>Augusto</em></font><font size="3"><em>, no </em></font><font size="3"><em>século I</em></font><font size="3"><em>. A região foi sucessivamente ocupada pelos </em></font><font size="3"><em>Visigodos</em></font><font size="3"><em> e pelos </em></font><font size="3"><em>Muçulmanos</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><a name="O_castelo_medieval"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em> O castelo medieval</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>À época das </em></font><font size="3"><em>Cruzadas</em></font><font size="3"><em>, foram fundados em </em></font><font size="3"><em>Jerusalém</em></font><font size="3"><em> duas grandes ordens militares, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na </em></font><font size="3"><em>Terra Santa</em></font><font size="3"><em>: a </em></font><font size="3"><em>Ordem dos Hospitalários</em></font><font size="3"><em> (</em></font><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1113"><font size="3"><em>1113</em></font></a><font size="3"><em>) e a </em></font><font size="3"><em>Ordem dos Templários</em></font><font size="3"><em> (</em></font><font size="3"><em>1118</em></font><font size="3"><em>).</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Em </em></font><font size="3"><em>1127</em></font><font size="3"><em>, um dos cavaleiros Templários visitou a </em></font><font size="3"><em>península Ibérica</em></font><font size="3"><em> com o objectivo de recrutar membros e de levantar apoio financeiro. Atendendo a esse apelo, a Regente de Portugal, D. </em></font><font size="3"><em>Teresa de Leão</em></font><font size="3"><em>, fez a doação, aos cavaleiros da Ordem, de </em></font><font size="3"><em>Fonte Arcada</em></font><font size="3"><em>, a que juntaria, em </em></font><font size="3"><em>1128</em></font><font size="3"><em>, o </em></font><font size="3"><em>Castelo de Soure</em></font><font size="3"><em> e seus domínios, em troca da colaboração dos Templários na conquista de território aos Mouros. Posteriormente, em </em></font><font size="3"><em>1145</em></font><font size="3"><em>, sendo Mestre da Ordem em Portugal, </em></font><font size="3"><em>Hugo Martins</em></font><font size="3"><em> (</em></font><font size="3"><em>Hugues Martins</em></font><font size="3"><em>), o </em></font><font size="3"><em>nobre</em></font><font size="3"><em> </em></font><font size="3"><em>Fernão Mendes</em></font><font size="3"><em>, cunhado de </em></font><font size="3"><em>D. Afonso Henriques</em></font><font size="3"><em> doou à Ordem o </em></font><font size="3"><em>Castelo de Longroiva</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Nos idos de </em></font><font size="3"><em>1144</em></font><font size="3"><em>, uma ofensiva </em></font><font size="3"><em>Muçulmana</em></font><font size="3"><em> conquistou e destruiu o </em></font><font size="3"><em>Castelo de Soure</em></font><font size="3"><em>. Os Templários que conseguiram escapar, reuniram-se, na </em></font><font size="3"><em>Primavera</em></font><font size="3"><em> de </em></font><font size="3"><em>1147</em></font><font size="3"><em>, às forças de </em></font><font size="3"><em>D. Afonso Henriques</em></font><font size="3"><em> (1112-1185) que se preparavam para a conquista de </em></font><font size="3"><em>Santarém</em></font><font size="3"><em>. Como recompensa pelo auxílio nesta campanha, receberam do soberano os rendimentos eclesiásticos da terra conquistada; mas meses depois, integrada também </em></font><font size="3"><em>Lisboa</em></font><font size="3"><em> na posse cristã, o sacerdote inglês Gilberto, primeiro bispo da restaurada diocese lisbonense, contestou a validade daquela doação, travando-se demorado litígio, que só terminou mais de dez anos depois, quando o próprio D. Afonso Henriques harmonizou os desavindos, cedendo àquele prelado o benefício que disputava e doando aos Templários, na pessoa do seu Mestre no reino, então D. </em></font><font size="3"><em>Gualdim Pais</em></font><font size="3"><em>, o <b>Castelo de Cera</b> (Castrum Caesaris) (hoje Ceras) com seu vasto termo, junto à actual </em></font><font size="3"><em>ribeira de Ceras</em></font><font size="3"><em>, a cerca de duas léguas a Nor-Nordeste do lugar de </em></font><font size="3"><em>Alviobeira</em></font><font size="3"><em>.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O termo régio de concórdia, lavrado em Fevereiro de </em></font><font size="3"><em>1159</em></font><font size="3"><em>, definiu o âmbito das terras doadas, limitadas por uma linha imaginária que, partindo do </em></font><font size="3"><em>rio Zêzere</em></font><font size="3"><em> para Leste-Oeste, na direcção de </em></font><font size="3"><em>Murta</em></font><font size="3"><em>, a cerca de seis quilómetros ao norte de Ceras, prosseguia para </em></font><font size="3"><em>Freixianda</em></font><font size="3"><em> e, daqui para o Sul e Sul-Sudoeste alcançava inicialmente um vau no médio curso do </em></font><font size="3"><em>rio Nabão</em></font><font size="3"><em> (então denominado como rio Tomar), que permitia a passagem daquele trecho do rio na antiga </em></font><font size="3"><em>estrada romana</em></font><font size="3"><em>, que se estendia de </em></font><font size="3"><em>Santarém</em></font><font size="3"><em> a </em></font><font size="3"><em>Coimbra</em></font><font size="3"><em> ("et inde venit ad portum de Thomar qui est in strata de Colimbria ad Santarém") e, posteriormente, outro vau, agora na </em></font><font size="3"><em>ribeira de Ourém</em></font><font size="3"><em> ("et inde per portum de Ourens"). Costeando o termo de </em></font><font size="3"><em>Leiria</em></font><font size="3"><em>, a linha seguia para o </em></font><font size="3"><em>ribeiro de Bezelga</em></font><font size="3"><em> e, voltando-se a Sudeste e a Leste acompanhava aquele curso de água, afluente do rio Nabão, o próprio Nabão até à sua confluência com o rio Zêzere ("et inde per lombum de Santarém... ad Bezelga et descendit ad Thomar et inde in Ozezar") e do Zêzere para o Norte de volta ao ponto de partida.</em></font></p> <p align="justify"><a name="O_Castelo_de_Tomar"><font size="3"><em></em></font></a></p> <h5 align="justify"><font size="3"><em> O Castelo de Tomar</em></font></h5> <p align="justify"><font size="3"><em>Era imperativa a operação de uma fortificação na região, destinada a complementar a linha defensiva do acesso por Santarém à então capital, </em></font><font size="3"><em>Coimbra</em></font><font size="3"><em>. Ao fim de um ano no <b>Castelo de Cera</b>, que se encontrava arruinado, </em></font><font size="3"><em>Gualdim Pais</em></font><font size="3"><em> decidiu-se pela construção de um novo castelo, em local mais adequado.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Cera" target="_blank">Obtido na  Wikipédia</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-49512744769904560062009-03-23T07:33:00.001+00:002009-03-23T07:34:35.182+00:00Castelo de Almourol - Santarém<p><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/mostrar_imagem?code_pass=8584643" target="_blank"><img title="Castelo de Almourol - IPPAR 2006" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="576" alt="Castelo de Almourol - IPPAR 2006" src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Scc7VPcHNTI/AAAAAAAAHw4/IjskKHAniY8/Castelo%20de%20Almourol%20-%20IPPAR%202006%5B24%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a>  </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>As origens da ocupação deste local são bastante antigas e, por isso mesmo, enigmáticas. Alguns autores referiram a possibilidade de aqui se ter instalado um primitivo reduto lusitano, ou pré-romano, posteriormente conquistado por estes, e com vagas de ocupação ao longo de toda a Alta Idade Média. Fosse como fosse, o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Entregue aos Templários, que então efectivavam o povoamento entre o Mondego e o Tejo, sendo mesmo os principais responsáveis pela defesa da capital, Coimbra, o castelo foi reedificado e assumiu as características arquitectónicas e artísticas essenciais, que ainda hoje se podem observar. Através de uma epígrafe, colocada sobre a porta principal, sabemos que a conclusão das obras deu-se em 1171, escassos dois anos após a grandiosa obra do Castelo de Tomar, mandada edificar por Gualdim Pais, cuja actividade construtiva à frente da Ordem, nas décadas de 60 e 70 do século XII, foi verdadeiramente surpreendente. São várias as características que unem ambos, numa mesma linha de arquitectura militar templária. Em termos planimétricos, a opção por uma disposição quadrangular dos espaços. Em altura, as altas muralhas, protegidas por nove torres circulares, adossadas, e a torre de menagem, verdadeiro centro nevrálgico de toda a estrutura. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Estas últimas características constituem dois dos elementos inovadores com que os Templários pautaram a sua arquitectura militar no nosso país. Com efeito, como deixou claro Mário Barroca, a torre de menagem é estranha aos castelos pré-românicos, aparecendo apenas no século XII e em Tomar, o principal reduto defensivo templário em Portugal. A torre de menagem do castelo de Almourol tinha três pisos e foi bastante modificada ao longo dos tempos, mas mantém ainda importantes vestígios originais, como a sapata, que nos dá a dimensão geral da estrutura. Por outro lado, também as muralhas com torreões adossados, normalmente providas de alambor, foram trazidas para o ocidente peninsular por esta Ordem, e vemo-las também aplicadas em Almourol. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Extinta a Ordem, e afastada a conjuntura reconquistadora que justificou a sua importância nos tempos medievais, o castelo de Almourol foi votado a um progressivo esquecimento, que o Romantismo veio alterar radicalmente. No século XIX, inserido no processo mental de busca e de revalorização da Idade Média, o castelo foi reinventado, à luz de um ideal romântico de medievalidade. Muitas das estruturas primitivas foram sacrificadas, em benefício de uma ideologia que pretendia fazer dos monumentos medievais mais emblemáticos verdadeiras obras-primas, sem paralelos na herança patrimonial. Data, desta altura, o coroamento uniforme de merlões e ameias, bem como numerosos outros elementos de índole essencialmente decorativa e muito pouco prática. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No século XX, o conjunto foi adaptado a Residência Oficial da República Portuguesa, aqui tendo lugar alguns importantes eventos do Estado Novo. O processo reinventivo, iniciado um século antes, foi definitivamente consumado por esta intervenção dos anos 40 e 50, consumando-se, assim, o fascínio que a cenografia de Almourol causou no longo Romantismo cultural e político português. </em></font></p> <p align="justify"> <br /></p> <p align="right">Texto: <a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70469">IPPAR – PAF</a></p> <p align="right"><font size="3"><em><strong>Outros links:</strong></em></font></p> <ul> <li><a href="http://www.castelodealmourol.com" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol / Site oficial</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/monumentos/castelo_almourol.html" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol / IPPAR</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70469" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.cm-vnbarquinha.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Site da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://portugal.montranet.com/portugal/almourol/index.htm" target="_blank"><font size="3"><em>Fotografias do Castelo de Almourol</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.janelanaweb.com/viagens/almourol.html" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – janelaweb</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Almourol" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – pt.wikipédia</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Castelo+de+Almourol&uselang=pt" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – wikimédia (fotos)</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.infopedia.pt/$castelo-de-almourol" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – Infopédia</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13805&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – Guia da Cidade</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createSearchOneForm?id=3987" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Almourol – IPPAR (fotos)</em></font></a></li> </ul> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13805&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-91929558661729939362009-03-22T10:10:00.001+00:002009-03-22T10:10:14.520+00:00Castelo de Alcanede - Santarém<p> <a href="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScYOfeRRQXI/AAAAAAAAHwU/KcJpgDAZFl4/s1600-h/Castelo%20de%20Alcanede%5B8%5D.jpg"><img title="Castelo de Alcanede" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="499" alt="Castelo de Alcanede" src="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScYOhU_QGwI/AAAAAAAAHwY/9O4pBXH7HvI/Castelo%20de%20Alcanede_thumb%5B6%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Resgatado da ruína por uma intervenção da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que decorreu entre 1941 e 1949, o castelo de Alcanede permanece como marco histórico na paisagem, mas não permite hoje compreender a sua importância ao longo de sucessivas vagas civilizacionais que aqui se sobrepuseram. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>De fundação provavelmente romana, sobre um antigo castro, a primitiva estrutura foi aumentada e renovada durante a Alta Idade Média. Conquistado às forças muçulmanas pelo conde D. Henrique, em 1091, a passagem para a posse definitiva dos cristãos deu-se já no reinado de D. Afonso Henriques, na mesma campanha militar que possibilitou as marcantes conquistas de Santarém e de Lisboa. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O seu primeiro alcaide foi D. Gonçalo Mendes de Sousa, mordomo-mor de D. Afonso Henriques, a quem coube as tarefas de reedificar e actualizar o recinto amuralhado e de povoar e organizar a vila. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A partir do reinado de D. Dinis, a vila e o castelo de Alcanede passaram para a posse da Ordem de Avis, dando corpo a uma antiga intenção da coroa. Datam desse período as obras mais importantes, como a construção da Torre de Menagem, com o seu coroamento merlanado, assim como muitos outros vestígios identificados aquando da reedificação da década de 40 do século XX. Em 1370, em pleno reinado de D. Fernando, os homens de Alcanede foram identos de participar nas obras do castelo de Santarém, desde que reparassem as próprias muralhas do castelo de Alcanede.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O reinado de D. Manuel significou uma nova era de prosperidade para a vila. Para além do foral que outorgou aos seus moradores, em 1514, o rei custeou parte das obras no castelo e na Igreja matriz, ainda que a extensão da reforma efectuada nessa altura na fortaleza seja hoje largamente desconhecida. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>É que em 1531 deu-se o violento terramoto que afectou toda a Estremadura portuguesa e que marcou o início da decadência do castelo de Alcanede. Perdida a sua função militar, a importância estratégica da vila decaíu significativamente e em nenhum outro momento da história houve vontade real para reconstruir o arruinado castelo, quer por parte da coroa, quer por iniciativa da Ordem de Avis, a quem o castelo efectivamente pertencia. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Em 1936, a fortaleza estava já em avançado estado de ruína, existindo apenas "alguns panos de muralha em contínua desagregação e dois cunhais". Em 1941 a DGEMN deu ao início às obras de reconstrução, processo que se prolongou pelos nove anos seguintes. De entre os trabalhos então desenvolvidos, destaca-se o levantamento de alguns panos de muralhas e a construção praticamente de raíz de uma série de estruturas, como as torres e os espaços interiores. </em></font></p> <p align="justify"> <br /></p> <p align="right">Texto: <a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73606" target="_blank">PAF / IPPAR</a></p> <p><font size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <ul> <li><a href="http://www.monumentos.pt" target="_blank"><font size="3"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73606" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcanede (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Alcanede" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcanede (pt.wikipedia)</em></font></a><font size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=16488&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Alcanede (Guia da Cidade)</em></font></a> </li> </ul> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=16488&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-63291031028193208482009-03-21T07:40:00.001+00:002009-03-21T07:40:06.498+00:00Castelo de Abrantes ou Fortaleza de Abrantes - Santarém<p><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Abrantes-chateau_01_082006.JPG" target="_blank"><img title="Castelo de Abrantes" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="576" alt="Castelo de Abrantes" src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZsZRRhEI/AAAAAAAAHvg/_CRwUE7Hd1A/Castelo%20de%20Abrantes%5B11%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </p> <p></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A cidade de Abrantes, no distrito de Santarém, possui um poderoso e austero castelo. A silhueta das suas muralhas domina uma elevação da cidade e vigia atentamente a proximidade do extenso caudal do rio Tejo. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Pensa-se que a antiga fortaleza pré-romana terá sido conquistada no ano de 130 a. C. pelo cônsul romano Décio Júnio Bruto. Abrantes revelava-se um ponto estratégico fundamental, dado que esta cidade estabelecia a confluência de várias redes viárias, posição táctica que manteve a sua posterior validade, como o comprovam as sucessivas alterações da sua fortaleza militar. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Esta cidade ribatejana foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1148. Posteriormente, seria alvo de dois longos e desgastantes cercos levados a cabo pelos Almorávidas, o primeiro dos quais aconteceu 21 anos mais tarde. Contudo, as forças cristãs sob o comando do primeiro rei português defenderam valorosamente este castelo. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No século XIII, D. Afonso III procedeu a melhoramentos substanciais nas muralhas da cidade, para D. Dinis cumprir a tarefa de concluir o perímetro defensivo, ao mesmo tempo que terminava a remodelação da Torre de Menagem. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O mestre de Avis, futuro D. João I, recebeu o apoio desta praça-forte durante a crise de 1383-1385, tendo sido aqui tomada a decisão de enfrentar o exército castelhano em Aljubarrota. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Na segunda metade do século XVI, a fortaleza de Abrantes entrou em acentuada decadência, particularmente durante a dinastia filipina. Ao longo da ocupação espanhola, o seu interesse estratégico foi considerado nulo. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Contudo, no último quartel do século XVII, D. Pedro II mandou reedificar a praça-forte de Abrantes, pois as Guerras da Restauração voltaram a colocá-la no centro da estratégia defensiva do território nacional. As grandes obras de remodelação seiscentistas basearam-se no moderno sistema de fortaleza à Vauban. Foram acrescentados ao castelo medieval dois meios-baluartes, enquanto se procedia à adaptação e alargamento das muralhas, preparando-as para os impactos destruidores da pirobalística. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No século XVIII, as instalações do castelo foram adaptadas a quartel, para darem guarida a um regimento de cavalaria real. Alguns anos mais tarde, entre 1792 e 1799, foi ampliado e ocupado pela legião comandada pelo marquês de Alorna. No virar do século, Abrantes seria um dos palcos da denominada Guerra das Laranjas, conflito luso-espanhol que arrastou para a guerra algumas localidades portuguesas. Em 1807, as invasões napoleónicas aconteciam pela mão de Junot; com ele estendeu-se todo um cortejo de violência e humilhações. O marechal francês ocupou esta cidade a 22 de Novembro e "recebeu" o título de duque de Abrantes. Contudo, menos de um ano depois, a cidade foi recuperada por um grupo de militares e populares portugueses. Reocupada no decurso da terceira invasão francesa, Abrantes voltou a ser martirizada pelas tropas comandadas por Massena, após a derrota deste nas Linhas de Torres Vedras. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Desactivado em termos de aquartelamento militar, o castelo de Abrantes conserva ainda a beleza dos volumes castrenses do seu passado. Envolta por um parque elegante e verdejante, a fortaleza deixa ver dois distintos panos de muralha, reforçado o primeiro por cilíndricos torreões e rasgado por algumas aberturas rectangulares. A porta principal abre-se no ângulo nordeste de fortaleza. O elemento que maior destaque alcança é a extensa Loggia do Paço dos Marqueses de Abrantes, varanda de grandes e poderosos arcos de volta perfeita, ladeada por dois torreões cilíndricos. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O interior da praça de armas possui ainda as antigas dependências palacianas, marcadas pela grandiosidade das suas estruturas arquitectónicas. Emerge destas construções a antiga Igreja de Santa Maria do Castelo, convertida em museu onde se expõem belas colecções de escultura romana, escultura tumular dos século XV e XVI, para além de notáveis painéis de azulejos sevilhanos e outras significativas obras de arte.</em></font></p> <p><a href="http://www.infopedia.pt/$castelo-de-abrantes" target="_blank">In Infopédia</a><b></b>. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-03-21]. <br /></p> <p><font size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <ul> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (IPA / DGEMN)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73848" target="_blank"><font size="3"><em>Fortaleza de Abrantes (Pesquisa de Património / IPPAR)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=14853&distritoid=14" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (Guia da Cidade)</em></font></a></li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Abrantes" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (pt.wikipedia)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.infopedia.pt/$castelo-de-abrantes" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (Infopédia)</em></font></a></li> <li><a href="http://www.ribatejo.com/ecos/abrantes/abhistoria.html" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (Ecos do Ribatejo)</em></font></a></li> <li><a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Castelo+de+Abrantes&uselang=pt" target="_blank"><font size="3"><em>Castelo de Abrantes (wikimedia.org)</em></font></a></li> </ul> <p align="center"></p> <p><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=14853&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> <p> </p> <h3>Castelo de Abrantes em obras depois de desabamento de parte da muralha</h3> <h5 align="right">16 DEZ 08 às 19:00</h5> <h6></h6> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>Uma parte da muralha do castelo de Abrantes cedeu durante o fim-de-semana e depois do alerta que foi lançado pela autarquia sobre o mau estado da muralha daquele monumento nacional de 900 anos. Na sexta-feira, a câmara assinou um protocolo para a recuperação parcial da muralha com a Direcção Regional da Cultura, mas logo a seguir, as chuvas causaram o desabamento de parte da estrutura. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>As obras tiveram início, esta terça-feira, com a colocação dos andaimes, mas os técnicos terão de rever o plano de actuação, pois uma parte da muralha cedeu parcialmente pela base durante o passado fim-de-semana. Desta forma, o escoramento que estava previsto já não vai ser feito.</em></font></p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZtnjBsTI/AAAAAAAAHvk/i1twk9IKVTU/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B2%5D.jpg"><font face="Vrinda" color="#000033" size="3"><em><a href="http://lh4.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZtnjBsTI/AAAAAAAAHvo/z7bbd54buwE/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B4%5D.jpg"><img title="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="300" alt="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZvNGkWyI/AAAAAAAAHvw/PJj1DAX2Cwo/Castelo%20de%20Abrantes%20-%20Rui%20Miguel%20Silva_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="450" border="0" /></a></em></font></a><font face="Vrinda" size="3"><em> </em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>O presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Nelson de Carvalho, afirmou que o trabalho pode ser mais demorado do que o inicialmente previsto.</em></font></p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZv7YXfwI/AAAAAAAAHv0/PMc_k-I7-4I/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%201%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B2%5D.jpg"><font face="Vrinda" color="#000033" size="3"><em><a href="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZv7YXfwI/AAAAAAAAHv4/ibHAN2R4VpY/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%201%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B4%5D.jpg"><img title="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="300" alt="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" src="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZzAZ10iI/AAAAAAAAHwA/HGkJd4OYvZY/Castelo%20de%20Abrantes%201%20-%20Rui%20Miguel%20Silva_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="450" border="0" /></a></em></font></a></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>Este desabamento afectou uma pequena área com cerca de cinco metros de comprimento por dois de altura, que foi entretanto vedada ao público, não colocando em risco a segurança dos visitantes.</em></font></p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZzyUfVeI/AAAAAAAAHwE/xssBXPeSJD4/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%202%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B2%5D.jpg"><font face="Vrinda" color="#000033" size="3"><em><a href="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZzyUfVeI/AAAAAAAAHwI/LoSlT6Uy2q8/s1600-h/Castelo%20de%20Abrantes%202%20-%20Rui%20Miguel%20Silva%5B5%5D.jpg"><img title="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="300" alt="Castelo de Abrantes - Rui Miguel Silva" src="http://lh6.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/ScSZ1ZV8F4I/AAAAAAAAHwQ/BeAARMIAYTQ/Castelo%20de%20Abrantes%202%20-%20Rui%20Miguel%20Silva_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="450" border="0" /></a></em></font></a></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>O castelo continua aberto, sendo desta forma possível entrar nas muralhas e visitar o jardim, a igreja, a torre de menagem e o palácio do governador.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>O Castelo de Abrantes data do século XII, tendo sido mandado construir por Dom Afonso Henriques.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>Ao longo dos seus 900 anos de existência já foi alvo de seis intervenções, a última das quais entre 2002 e 2004.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>Apesar do orçamento inicial para esta intervenção de emergência ser de 80 mil euros, divididos entre a autarquia e o Ministério da Cultura, a câmara acredita que este valor será ultrapassado.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Vrinda" size="3"><em>Desta forma, não há um preço certo e um espaço de tempo definido para a conclusão destas obras na muralha do Castelo de Abrantes.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1059849" target="_blank"><font size="2"><em>(Citação: Rui Miguel Silva / TSF)</em></font></a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-64574054843124645602009-03-20T01:58:00.000+00:002009-03-20T01:58:00.260+00:00Vigia do Facho – Cascais - Lisboa<p><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createPhotoDetails?userId=3AD9FBE1905F46F371F83817C5A069BE195665&photoCode=91958" target="_blank"><img title="Vigia do Facho" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin-left: 0px; border-left: 0px; margin-right: 0px; border-bottom: 0px" height="346" alt="Vigia do Facho" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SbepTE51z3I/AAAAAAAAHt8/lU5Qomzj7xE/Vigia%20do%20Facho%5B14%5D.jpg?imgmax=800" width="261" align="left" border="0" /></a></p> <p><font size="3"><em>A Vigia do Facho, edificada junto à Boca do Inferno, data da segunda metade do século XVII, fazendo parte do conjunto de fortalezas que formavam uma cintura defensiva na costa de Cascais, construídas por ordem de D. António Luís de Meneses, governador da praça desta vila na época das Guerras de Restauração. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A Vigia é uma torre de planta quadrangular com um piso, rematada por terraço, ao qual se acede através de umas escadas edificadas ao longo das paredes exteriores da estrutura. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No piso térreo foi aberta porta de moldura recta, que permite o acesso ao espaço interior, coberto por abóbada. No terraço foi colocado um suporte para sineira. </em></font></p> <p> <br /><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74727" target="_blank"><font size="2"><em>Fonte: C.O. / IPPAR</em></font></a></p> <p align="center"><font size="2"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <p align="center"><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font size="2"><em>Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</em></font></a></p> <p align="center"><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font size="2"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a></p> <p align="center"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74727" target="_blank"><font size="2"><em>Vigia do Facho (Pesquisa de Património - IPPAR)</em></font></a></p> <p align="center"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vigia_do_Facho" target="_blank"><font size="2"><em>Vigia do Facho (pt.wikipédia)</em></font></a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-47329770267849381172009-03-19T01:35:00.000+00:002009-03-19T01:35:00.679+00:00Torre de São Sebastião ou Palácio do Conde de Castro Guimarães – Cascais - Lisboa<p> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cascais09.jpg" target="_blank"><img title="Torre de São Sebastião - Palácio dos Condes Castro Guimarães" style="border-top-width: 0px; display: block; border-left-width: 0px; float: none; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; border-right-width: 0px" height="1019" alt="Torre de São Sebastião - Palácio dos Condes Castro Guimarães" src="http://lh3.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/Sbeh9s6hnrI/AAAAAAAAHt4/qq8_3c9H3Ec/Torre%20de%20S%C3%A3o%20Sebasti%C3%A3o%20-%20Pal%C3%A1cio%20dos%20Condes%20Castro%20Guimar%C3%A3es%5B18%5D.jpg?imgmax=800" width="766" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Implantado junto à entrada para a Boca do Inferno, o Palácio do Conde de Castro Guimarães, como ficou conhecido, é uma arquitectura fortemente cenográfica e pictórica, que encontra, na perfeita integração com o meio envolvente e com os equipamentos já aí existentes, como a ponte rústica, um dos seus maiores trunfos. Por outro lado, e no contexto do século XIX, em que a história é integrada na arquitectura como memória colectiva , este palacete de veraneio constitui um exemplo de eclectismo, ao mesmo tempo unificador de várias linguagens arquitectónicas, que lhe conferem um enorme sentido de monumentalidade.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Seguindo a descrição de Branca Colaço e Maria Archer, o autor do projecto "deu-lhe a graça medieval das janelas geminadas, as cúpulas das igrejas orientais, os mirantes dos serralhos moiriscos, os coruchéus das catedrais góticas, os alpendres dos solares minhotos, as torres das fortificações bárbaras, os varandins dos palácios italianos, as arcarias do estilo manuelino, mil enfeites, mil contornos diversos". A mesma ideia está presente nos estudos recentes de Regina Anacleto, nas palavras de quem este edifício "patenteia uma amálgama de tendências e de materiais que se estendem desde o castelo senhorial a reminiscências mouriscas, manuelinas e renascentistas, bem como da pedra ao reboco de argamassa, passando pelo revestimento cerâmico".</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A edificação do palácio deve-se à iniciativa de Jorge O'Neill, irlandês ligado aos negócios do tabaco e às finanças que, em 1892, requereu o aforamento destes terrenos à Câmara de Cascais. Tomando o exemplo de D. Luís, os nobres e personalidades influentes elegeram esta orla da linha como destino privilegiado de férias, implantado aqui as suas habitações de veraneio.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Crê-se que o modelo da casa que O'Neill veio a construir seja devido ao cenógrafo Luigi Manini, que o irlandês teria encontrado a pintar, neste local, inserindo na paisagem um palacete revivalista, tão ao gosto de outros projectos da sua autoria, como o Palace Hotel do Buçaco. Foi, no entanto, o pintor Francisco Vilaça quem concebeu o desenho do palácio, cerca de 1900, imprimindo-lhe um carácter cenográfico, devedor de Manini e de si próprio, que concentra nas fachadas-cenário todo o esforço decorativo.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Apresenta planta irregular, constituída por um corpo longitudinal onde se inclui o claustro, um outro também de planta rectangular, e a torre de São Sebastião, esta última de aparência românica. Os volumes são, igualmente, irregulares e de formas muito diversas, com fachadas abertas por vãos de características muito diferenciadas. Merecem especial destaque os jardins, com equipamentos diversos e um lago com uma parede de azulejos provenientes, muito possivelmente e como a iconografia indica, de uma igreja de religiosos teatinos. Na verdade, os azulejos que encontramos no exterior e no interior revelam, também eles, o gosto pelo antigo, tendo sido aqui utilizados painéis cerâmicos de origens diversas, quer do século XVII, quer do século XVIII.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Jorge O'Neill imprimiu ao palácio um cunho muito pessoal, bem visível nos elementos de origem irlandesa, como os trevos presentes nos ferros forjados, e nas pinturas de algumas salas.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Em 1910, O'Neill encontrava-se numa situação financeira difícil, que o levou a vender o palácio ao Conde de Castro Guimarães, um importante banqueiro que beneficiava de privilegiadas ligações internacionais. Este, sem descendentes, optou, no seu testamento, por deixar o edifício à vila de Cascais, com a condição do município fazer dele um museu e um jardim público. Assim veio a acontecer em 1927, aquando da sua morte, abrindo o museu ao púbico apenas três anos mais tarde, em 1930. Conservando as características de Casa-Museu, a sua colecção é constituída, essencialmente, por mobiliário, azulejaria, porcelana, pintura e arqueologia, dispondo, ainda, de uma biblioteca.</em></font> </p> <p> </p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74738" target="_blank">Fonte: (RC) / IPPAR</a></p> <p><font size="3"><em><strong>Outras Ligações:</strong></em></font></p> <li><font size="3"><em><a href="http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/frameset?nome=ipa&upframe=upframe3&downframe=ipa.html" target="_blank">Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank">Instituto Português de Arqueologia</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74738" target="_blank">Palácio dos Condes de Castro Guimarães (Pesquisa de Património - IPPAR)</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o" target="_blank">Torre de São Sebastião (pt.wikipédia)</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=914&distritoid=11" target="_blank">Palácio dos Condes de Castro Guimarães (Guia da Cidade)</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Cascais/Patrimonio/Museus/Museu_Condes_de_Castro_Guimaraes.htm" target="_blank">Museu dos Condes de Castro Guimarães (cm-cascais)</a></em></font> </li> <li><font size="3"><em><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createSearchOneForm?id=4660" target="_blank">Palácio dos Condes de Castro Guimarães (IPPAR-FOTOS)</a></em></font> </li> <p> </p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=914&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-948641257161290492009-03-18T01:15:00.000+00:002009-03-18T01:15:00.510+00:00Torre de Belém ou Torre de São Vicente de Belém - Lisboa<p> <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Torre_de_Belem_20050728.jpg" target="_blank"><img title="Torre de Belem" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="760" alt="Torre de Belem" src="http://lh5.ggpht.com/_JMc0j6Iwsn8/SbedS_lOp1I/AAAAAAAAHt0/418HgX6inNI/Torre%20de%20Belem%5B12%5D.jpg?imgmax=800" width="760" border="0" /></a> </p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>Localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém e inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme, a Torre de Belém é um dos maiores ex-libris de Portugal. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada pela UNESCO como Património Cultural de toda a Humanidade desde 1983. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. O monumento reflecte ainda influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, tendo o primeiro baluarte para artilharia no país. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações. </em></font></p> <p align="justify"><font face="Candara" size="3"><em>O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero. A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decoradas em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13998&distritoid=11" target="_blank"><font face="Calibri" size="2"><em><strong>Fonte: Site «Guia da Cidade»</strong></em></font></a></p> <p><font face="Calibri" size="3"><em><strong>Outros Links:</strong></em></font></p> <li><a href="http://www.monumentos.pt/" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Torre de Belém (IPA / DGEMN)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ipa.min-cultura.pt/" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Instituto Português de Arqueologia</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=323060" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Página no Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://whc.unesco.org/en/list/263" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Página da UNESCO sobre o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (em inglês)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createSearchOneForm?id=70691" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Torre de Belém (IPPAR – Fotos)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Bel%C3%A9m" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Torre de Belém (pt.wikipédia)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Torre+de+Bel%C3%A9m&uselang=pt" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Torre de Belém (wikimédia.org)</em></font></a><font face="Calibri" size="3"><em> </em></font></li> <li><a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=13998&distritoid=11" target="_blank"><font face="Calibri" size="3"><em>Torre de Belém (Guia da Cidade)</em></font></a> <p align="center"></p> <p align="center"><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/gcpoi.swf" style="" id="rotator" name="rotator" quality="high" flashvars="file=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/sharepois.php?artid=13998&width=425&height=320&repeat=list&logo=http://www.guiadacidade.pt/portugal/media/logoshare.png&shuffle=false&shownavigation=true&overstretch=false&linkfromdisplay=true&linktarget=blank" height="320" width="425"></embed></p> <p align="center"></p> </li> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-550618091327556437.post-12373049025947825982009-03-17T01:48:00.000+00:002009-03-17T01:48:00.894+00:00Reduto de Olheiros ou Forte de Olheiros ou Forte do Canudo ou Forte da Boavista – Torres Vedras - Lisboa<p></p> <p align="justify"><font face="Trebuchet MS" size="3"><em> </em></font></p> <p align="justify"><font face="Trebuchet MS" size="3"><em>Integrando o sistema defensivo erguido para organizar a defesa de Lisboa após a segunda invasão francesa da Guerra Peninsular, em 1809, o Forte de Olheiros (também conhecido por Forte do Canudo) ergue-se no topo de um dos morros que bordejam o vale de Torres Vedras. O reduto insere-se no projecto de defesa da capital traçado pelo General Wellesley, futuro duque de Wellington, com vista ao reforço das condições naturais de defesa em torno da capital, dificultando e atrasando a entrada das tropas napoleónicas na cidade, flanqueando-lhes as posições em Torres Vedras, e permitindo maior controle da via principal de ligação entre Coimbra e Lisboa. A proximidade do Oceano ainda facilitava a eventual retirada do exército inglês, em caso de derrota militar, bem como a aportagem de novos contingentes britânicos. O conjunto de fortificações então construídas deve ser entendido num contexto político bastante mais abrangente do que o português, cujo território foi utilizado pela França e pela Inglaterra, as duas superpotências de inícios de oitocentos, para disputar a hegemonia europeia. Foram na ocasião levantadas cerca de centena e meia de obras militares, incluindo grandes redutos e pequenos fortins, a par de construções civis adaptadas, trincheiras, obras de hidráulica, e uma rede de estradas. As fortificações pontuam os cumes de maior altitude a norte de Lisboa, entre o Tejo e o Atlântico, e são conhecidas pela designação geral de Linhas de Torres Vedras.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Trebuchet MS" size="3"><em>O Forte de Olheiros é fronteiro ao vasto complexo fortificado de São Vicente, considerado o mais importante forte das Linhas. Era a fortificação nº 23, e o ponto mais a norte, da primeira Linha de defesa, entre Alhandra e a Foz do Sisandro. A planta é poligonal irregular, com c. 45 metros de comprimento por c. 19 metros de largura máxima, muito semelhante (apesar da menor dimensão) à do Reduto nº 14, ou Forte Grande do Sobral. Apresenta um fosso bem marcado e profundo, com revestimento de pedra, sobre o qual existe um passadiço dando acesso ao interior do forte. A fortificação é circundada por muralha num perímetro de c.1.500 metros, com escarpa em alvenaria de pedra bem conservada, de 2 metros de altura, e barreira de protecção na entrada (original). Contabilizam-se onze canhoneiras nas cortinas, com plataformas para peças de artilharia pavimentadas por lajetas com pendente, de forma a contrabalançar a reacção do tiro; serviriam 7 canhões ou peças de artilharia, cinco de calibre nove e cinco de calibre seis. Existe ainda um paiol, coberto por laje de betão armado aplicada em data desconhecida. O forte, tal como as restantes fortificações das Linhas, foi desarmado e abandonado em 1818, três anos após a Convenção de Viena.</em></font></p> <p align="justify"><font face="Trebuchet MS" size="3"><em>No recinto encontram-se também duas cisternas, construídas recentemente pela Câmara Municipal de Torres Vedras, que abastecem as imediações.</em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70833" target="_blank"><font face="Vrinda" size="2"><em>Fonte: Sílvia Leite / DIDA / IGESPAR, I.P. / 21-08-2007</em></font></a></p> Unknownnoreply@blogger.com0